quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PREVENINDO A NEUROPATIA DIABÉTICA


Um estudo clínico de 10 anos que envolveu 1,441 voluntários com diabete insulino-dependente (DMID) foi completado recentemente pelo National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases - EUA. O estudo provou que mantendo níveis de açúcar no sangue o mais próximo do normal quanto possível, reduz-se a progressão de doenças nos nervos causadas pelo diabetes.O Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) estudou dois grupos de voluntários: os que seguiram uma rotina de controle do diabetes padrão e os que controlaram intensamente seu diabetes.As pessoas do grupo de controle intensivo se submeteram a injeções múltiplas de insulina diariamente ou usaram uma bomba de insulina, monitorando a glicose no sangue pelo menos quatro vezes por dia, mantendo, assim, suas glicemias o mais próximo do normal possível.Depois de 5 anos, foram feitos testes da função neurológica que mostraram que o risco de danos nos nervos foi reduzido em 60 por cento no grupo de controle intensivo. As pessoas com tratamento padrão, cujos níveis de glicose no sangue eram mais altos, tiveram taxas mais altas de neuropatia. Embora o DCCT tenha incluído só pacientes com DMID, os pesquisadores acreditam que pessoas com diabetes insulino-independentes também se beneficiariam em manter baixos os níveis de glicose no sangue.

Fonte: Diabetesnet.com.br

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ZEDOARIA E MAU HÁLITO


A zedoária ou gajitsu é originária da Índia Oriental, de onde difundiu-se par a China e o Japão.
Foi introduzida no Brasil pelos imigrantes japoneses. Seu uso medicinal vem da antiga China e Índia, onde os cantores costumavam mascar pedaços da raiz para "limpar" a garganta antes de cantar.
Os trabalhos científicos confirmam a eficácia da planta na prevenção e no tratamento da úlcera gástrica, pois inibe parte da secreção ácida estomacal, inibindo a azia.
Favorece também a expulsão de gases do aparelho digestivo. Atua contra o mau hálito, proporcionando uma agradável e duradoura sensação de frescor em todo o trato digestivo superior.
 Não deve ser utilizada nos três primeiros meses de gravidez e na amamentação.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

LACTOBACILOS ORAL MELHORA FLORA VAGINAL



Objetivo: O propósito deste estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo foi avaliar a influência de cepas de probióticos Lactobacillus rhamnosus GR-1 e Lactobacillus reuteri RC-14 administradas por via oral na qualidade da flora vaginal em mulheres na pós-menopausa.
Delineamento do Estudo: Mulheres na pós-menopausa com contagens iniciais Nugent no esfregaço vaginal entre 4 e 6, foram randomizadas em dois grupos. Mulheres no grupo de intervenção receberam cápsulas de probióticos contendo cada uma 2.5 x 109 CFU (unidades formadoras de colônias) de L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 liofilizados e as mulheres no grupo controle receberam um placebo oral uma vez ao dia, em ambos os grupos durante 14 dias. Foram realizados esfregaços vaginais finais 1 dia após a última administração do medicamento. A variável primária de eficácia foi uma mudança em cada paciente individual de pelo menos dois graus na contagem Nugent entre o início e o final do estudo.
Resultados: No estudo foram recrutadas setenta e duas mulheres, 35 foram nomeadas ao grupo de intervenção e 37 ao grupo controle. Vinte e um dos 35 indivíduos (60%) no grupo de intervenção e 6 dos 37 indivíduos (16%) no grupo controle mostraram uma redução na contagem Nugent de pelo menos dois graus. A diferença no número de pacientes com melhora foi altamente significativa (p = 0.0001). A diferença mediana na contagem Nugent entre o início e o final do estudo foi 3 no grupo de intervenção e 0 no grupo controle (p = 0.0001).
Conclusão: Nossos resultados fornecem evidência para uma modalidade alternativa para restabelecer a flora vaginal normal usando cepas específicas de probióticos administradas por via oral. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology 141 (2008) 54-57.

HEXAFOSFATO DE INOSITOL - IP6


                                            
O hexafosfato de inositol (IP6) é rico na natureza, facilmente absorvido pelo trato digestivo e deveria estar na dieta habitual da população mundial. Ele encontra-se em abundância nos cereais integrais e nas nozes, nos óleos não hidrogenados, em legumes sem agrotóxicos e na soja e seus derivados.
Weglarz et al. realizaram análise quantitativa dos níveis de p53 e p21 em células de câncer de cólon HT-29 tratados com inositol hexafosfato e evidenciaram que além do antiproliferativo e apoptótico aumenta a diferenciação de células neoplásicas provocando a reversão para um fenótipo normal. Ele aumenta a imunidade e possui efeitos antioxidantes.
Percebeu-se que o IP6 tem melhor atividade quando associado com o inositol e desta forma aumenta a eficácia da quimioterapia convencional e controla melhor as metástases. Trabalho piloto mostrou melhoria da qualidade de vida com uso do produto.

Câncer inibição pelo inositol hexafosfato (IP6) e Inositol: do laboratório à Clinica

Inositol hexafosfato (IP6) é um carboidrato natural que está presente polifosforilado em quantidades substanciais em quase todas as células das plantas e mamíferos. Ele foi reconhecido recentemente por possuir várias funções biológicas. Um efeito anticancerígeno impressionante do IP6, como demonstrado em diferentes modelos experimentais. Inositol é, portanto, um constituinte natural que possuem atividade anticâncer moderada. Os resultados mais consistentes e melhores anticâncer  foram obtidos a partir da combinação de IP6 mais inositol. Além de reduzir a proliferação celular, diferenciação IP6 Aumenta fenótipo das células malignas, freqüentemente resultando em um retorno ao normal. Exogenamente administrada IP6 é rapidamente levado para dentro das células e desfosforilado a menores fosfatos de inositol, os fosfatos, o que mais interfere com as vias de transdução de sinal e parada do ciclo celular. Possui propriedades antioxidantes, imunidade e podem  portanto, contribuir para a destruição das células tumorais. No entanto, os mecanismos moleculares subjacentes a esta ação anticâncer não são totalmente compreendidos. Porque ela existe em abundância na dieta regular, eficientemente absorvido pelo trato gastrointestinal, e seguro, IP6 é uma grande promessa em nossas estratégias para a prevenção e tratamento do câncer. IP6 inositol, aumenta mais o efeito anticancerígeno da quimioterapia convencional, controles de metástases do câncer e melhora a qualidade de vida, como mostrado em um ensaio clínico piloto. Os dados sustentam fortemente para a utilização do IP6 mais inositol em nossas estratégias de prevenção e tratamento do câncer. No entanto, a eficácia e a segurança do IP6 mais inositol em doses terapêuticas deve ser determinada em ensaios de fase I e fase II clínicos em humanos. 
J. Nutr. 133:3778S-3784S
 

FALTA DE VITAMINA B12 ESTÁ PROVOCANDO DOENÇAS GRAVES NA POPULAÇÃO DE IDOSOS


A deficiência de vitamina B-12 tem prevalência crescente na faixa etária de 25 a 60 anos, e acomete cerca de 10% da população acima de 65 anos. Mas estudos norte-americanos demonstram que pelos menos 1% da população de idosos desenvolve conseqüências graves da doença, como distúrbios neurológicos e psiquiátricos e anemia megaloblástica (referência ao megaloblasto, glóbulo vermelho que se encontra na medula óssea). A vitamina B-12 é absorvida pelo trato gastrointestinal a partir de alimentos como leite, carnes e ovos.

A causa da deficiência de vitamina B-12 é uma gastrite desencadeada por diferentes mecanismos. Um é de origem imunológica: o doente destrói suas próprias células do estômago, fenômeno muito comum em mulheres acima de 25 anos e também em idosos, associado a doenças da tireóide e ao vitiligo. Outro, responsável pela maioria de úlceras e gastrites em homens e mulheres de qualquer faixa etária, é a bactéria Helicobacter pylori (H. pylori). A H. pylori pode ser diagnosticada por endoscopia e tratada com antibiótico. Sem essa providência, a gastrite torna-se uma lesão que, no prazo de cinco a dez anos, pode comprometer a eficiência da absorção de vitamina B-12.

“Uma hipótese para a alta incidência em idosos é que a deficiência não apareceu aos 65 anos, mas evoluiu ao longo dos últimos dez anos em que a gastrite não foi tratada”, pondera Sara Saad. “A reserva de vitamina B-12 no organismo é grande, mas quando cessa sua capacidade de absorção todo estoque é consumido sem que ocorra a reposição, podendo levar ao desenvolvimento da anemia”.

Desmielinização – Além da anemia, a deficiência da vitamina também causa a destruição de células neuronais, processo denominado desmielinização e que provoca neuropatias, como são chamadas as doenças do sistema nervoso, acarretando distúrbios comportamentais. Os sintomas mais freqüentes são: formigamento em ambas as pernas, queimação na sola dos pés, distúrbios da marcha e do equilíbrio (andar cambaleando com as pernas bem abertas para equilibrar-se). Em casos mais extremos ocorre também incontinência urinária por falta de controle do esfíncter.

“Quando esses distúrbios ocorrem no idoso, pensa-se logo que ele está ficando esclerosado por causa da velhice e fica tudo por isso mesmo”, observa Sara Saad, salientando que podem ocorrer ainda situações que simulam quadros psicóticos.

De acordo com a coordenadora associada do Hemocentro, o paciente tem freqüentemente perda do apetite e emagrecimento. Como nem sempre a anemia está associada a esses outros sintomas da deficiência, não há alteração no hemograma capaz de apontar o problema. Há casos até de se associar erroneamente esse quadro clínico a cânceres, sem que o problema real seja de fato atacado.

Irreversível – Se a deficiência de vitamina B-12 é diagnosticada precocemente, a pessoa não desenvolve as complicações. Mas, infelizmente, lamenta Sara, não é o que vem ocorrendo. Como unidade de referência, o Hemocentro da Unicamp recebe em média dez pacientes por mês em estado gravíssimo, magérrimos, com níveis baixíssimos de hemoglobina, com graves distúrbios neurológicos, incapacitados de andar e controlar esfíncteres, porque há cinco anos estão com o quadro clínico ainda em investigação, sem o diagnóstico correto.

“A desmielinização provoca uma situação irreversível, ou seja, com tratamento o paciente pode melhorar um pouco, mas não recobra todas as funções, já que alterações neurológicas deixam quase sempre seqüelas”, salienta a hematologista. “Para ser reversível tem que tratar no começo. Mas na nossa casuística, quase todos são irreversíveis, porque chegam em estado muito grave”. Sara Saad conclui, então, que os médicos da rede básica de saúde não estão sendo capazes de diagnosticar precocemente a doença. “Existe uma falha grande desse diagnóstico e não é só na região, é no país inteiro”, observa. Ela completa: “Estamos vivenciando um problema de saúde pública que tende a se agravar, porque a nossa população está envelhecendo e, até agora, o conceito de saúde publica no Brasil foi o de cuidar da criança e do jovem”.

Fonte: Unicamp

NÍVEIS INADEQUADOS DE VITAMINA D ESTÃO LIGADOS A MAIOR A INGESTÃO DE OPIÓIDES



Uma pesquisa da Mayo Clinic mostrou  que níveis inadequados de vitamina D está ligado a maior quantidade de medicamentos para controle da dor (opóides). Informa os Centros de Controle e Prevenção de Doenças  dos Estados Unidos, que as dores crônicas lideram as incapacidades  de trabalho naquele país.

Ficou clara esta correlação entre níveis baixos de Vitamina D e o uso de maiores de doses da medicação para dor, o dobro ou mais e também foi constato que o aumento da massa corporal está relacionado ao decréscimo da vitamina D.

Michael Turner, médico da Mayo Clinic que sua deficiência é pouco reconhecida como causa de dor difusa e má função neuromuscular.

Pesquisa emergentes apontam atividade da vitamina D sendo importante no sistema imunológico tendo um papel na luta contra certos tipos de cânceres e inflamações.
fonte: Mayo Clinic (2009, March 27). Inadequate Vitamin D Levels Linked To High Use Of Narcotic Medication By Patients In Chronic
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