sexta-feira, 29 de julho de 2011

ÁCIDO FÓLICO E DEPRESSÃO


Deficiência de folato é comum em pacientes com epilepsia e também ocorre em pacientes com depressão ou déficit cognitivo. O estudo investigou se o baixo nível de folato sérico pode contribuir com o comportamento depressivo e com a dificuldade no processo mental em pacientes com epilepsia tratados com drogas antiepilépticas indutoras do citocromo P450. Houve uma correlação negativa significativa entre o nível de folato sérico e o escore da escala de depressão e correlação significativamente positiva entre o escore na escala de depressão e o tempo necessário para processar uma interferência na resposta. Segundo o artigo, o nível de folato sérico pode contribuir com humor depressivo e dificuldades no processamento mental. São necessários estudos posteriores utilizando homocisteína no plasma como medida de sensibilidade da deficiência funcional de folato e testes mais elaborados para elucidar o impacto do metabolismo do folato no humor depressivo e função cognitiva em pacientes com epilepsia. Acta Neuropsychiatrica vol 15(2):63.

VITAMINA B6 E ARTRITE REUMATÓIDE


Pacientes com artrite reumatóide possuem baixos níveis de vitamina B6 e níveis elevados de homocisteína em resposta a carga de metionina. Foi realizado um estudo entrecruzado em 37 pacientes que preencheram os critérios do American College of Rheumatology para artrite reumatóide. O estado de vitamina B6 foi avaliado por nível plasmático de piridoxal 5´-fosfato e com resposta de homocisteína a carga de metionina. A atividade clínica da doença foi avaliada por contagens nas articulações. O nível de piridoxal 5´-fosfato foi inversamente correlacionado com a sedimentação de eritrócitos, nível de proteína C reativa, escore de incapacidade, rigidez matutina e grau de dor. O aumento no nível de homocisteína após carga de metionina correlacionou com a sedimentação de eritrócitos, proteína C reativa, escore de incapacidade, grau de dor, número de juntas dolorosas e de juntas inflamadas. O trabalho conclui que o estado de vitamina B6 está associado com atividade e severidade da doença, aumento da possibilidade de falha no estado de B6 nestes pacientes é um resultado da inflamação.  The American Journal of Medicine Vol. 114(4): 283-287.

FUNÇÃO DO MAGNÉSIO GLICIL-GLUTAMINA NA REGENERAÇÃO MUSCULAR


A atividade física intensa desencadeia uma série de reações metabólicas que podem levar ao catabolismo muscular para a produção de energia. O mesmo pode ser dito às outras causas de estresse físico, como as infecções, e ao jejum/desnutrição. Para evitar o catabolismo muscular e promover a síntese protéica, os mecanismos envolvidos nesses processos devem estar nutridos adequadamente. A glutamina é um aminoácido com funções anabólicas, sendo que existe uma correlação direta entre a taxa de síntese protéica e a concentração de glutamina extra muscular. O magnésio é um mineral que participa de diversos processos metabólicos, entre eles a ativação de enzimas necessárias à contração muscular e síntese protéica. Esses dois nutrientes são interdependentes e essenciais para o aumento da massa muscular. O magnésio glicil-glutamina fornece magnésio e glutamina em uma molécula única e estável. Estudos demonstram que este composto possui alta biodisponibilidade e é capaz de promover o anabolismo muscular em níveis comparáveis ao esteróide anabólico testosterona, com a vantagem de não produzir efeitos colaterais.(AU) RBM rev. bras. med;66(4):81-86, abr. 2009

domingo, 24 de julho de 2011

FERRITINA E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL


Ferro e ferritina são conhecidos por possuir um importante papel em AVC bem como em outras desordens. Este estudo prospectivo foi delineado para determinar se o controle do nível de ferritina pode auxiliar a estimar a severidade e o prognóstico de AVC. 51 pacientes com diagnóstico de AVC agudo foram incluídos no estudo com 24h do início dos sintomas. Ferritina e cortisol séricos foram avaliados no início. O estado clínico foi determinado pela Canadian Stroke Scale no início e no dia 21. Os valores de ferritina sérica foram maiores em pacientes com lesões maiores (P < 0.01). A ferritina sérica foi correlacionada com déficit neurológico (r = 0.50, P < 0.001). Nenhuma correlação foi encontrada entre cortisol e ferritina (r = 0.07, P = 0.7). Ferritina sérica (P = 0.007; OR = 1.02; 95% CI, 1.01–1.03) e maior tamanho da lesão (P = 0.021, OR = 11.92; 95% CI; 1.46–197.12) foram independentemente associados com a mortalidade. O aumento do nível de ferritina correlacionou com a severidade do AVC e o tamanho da lesão. European Journal of Neurology 9 (6)

TALIDOMIDA INIBE A REPLICAÇÃO DO VIRUS HIV TIPO 1


Talidomida, um inibidor seletivo de fator de necrose tumoral alfa síntese (TNF-alfa), suprime a ativação do tipo de vírus latentes da imunodeficiência humana 1 (HIV-1) em monocitós (U1) de linha. A inibição é dose-dependente e ocorre após a exposição das células para recombinante TNF-alfa, forbol miristato acetato, lipopolissacarídeo, citocinas e combinações de outras. Associados  uma redução na agonista-induzida de proteína TNF-alfa e produção mRNA do HIV-1. Talidomida inibição da replicação de vírus na forbol miristato acetato e recombinantes TNF-alfa-estimulada de células T-line ACH-2 não é observada. A presença da talidomida também inibe a ativação do vírus nas células mononucleares do sangue periférico de 16 dos 17 pacientes com infecção avançada por HIV-1 e AIDS. Estes resultados sugerem o uso da talidomida em uma clínica possa inibir a replicação do vírus e da toxicidade sistêmica do TNF-alpha induzida  do HIV-1 e infecções oportunistas.
Proc Natl Acad Sci U S A. 1993 July 1; 90(13): 5974–5978.

VITAMINA B12, APO-E E COGNIÇÃO


A relação entre vitamina B12 e função cognitiva em adultos idosos não está clara. Evidências limitadas sugerem que a relação é modulada pela apolipoproteína E 4. Então, é importante avaliar a interação gene-nutriente. O objetivo do trabalho foi investigar o papel da apolipoproteína E (APOE) 4 como fator de predisposição genético modulando o efeito da vitamina B12 na função cognitiva. Uma bateria de testes neuropsicológicos foi realizada no início em 539 chineses adultos com idade de 55 anos ou mais e repetido a uma média de 18 meses e a uma média de 38 meses após o início. A interação entre vitamina B12 e APOE 4 na cognição foi avaliada pelo modelo de efeito misto. Os pesquisadores concluíram que a associação entre vitamina B12 e função cognitiva foi moderada pelo estado de APOE 4. Am J Clin Nutr 2009;89:1263-8.

INGESTÃO DE ALIMENTOS E QUERATOSE DA PELE


Em estudo baseado em comunidade com câncer de pele em Queensland, Austrália, ingestão de alimento em 1119 adultos foi avaliado em 1992, 1994, e 1996 usando questionário de frequência de alimento validado. Dermatologistas avaliaram prevalência de queratose actínica no exame da pele do corpo em 1992 e 1996.

A taxa relativa (RR) da soma de queratose actínica em 1996 em relação a 1992 foi comparada através da ingestão de 26 grupos alimentares, e para 3 padrões de dietas identificados pelos principais componentes, com o uso de modelo linear generalizado com distribuição binominal negativa, seguido por medidas repetidas. Todas as análises foram ajustadas para os fatores confundentes, incluindo cor da pele e exposição ao sol.

Aquisição de queratose actínica diminuiu em 28% (RR: 0,72; 95% CI:0,55, 0,95) entre no mais alto nível de consumo de peixe oleoso (variação de 1 a 5 poções por dia) comparado com aqueles com ingestão mínima. Similarmente, a taxa de aquisição de queratose actínia foi reduzida em 27% (RR: 0,73; 95% CI: 0,54, 0,99) naqueles com maior consumo de vinho. Não houve associação consistente do padrão da dieta com aquisição de queratose actínica.

O trabalho conclui que peixe oleoso e vinho podem diminuir a aquisição de queratose actínica e então complementar medidas de proteção solar no controle de tumores actínicos de pele. Am J Clin Nutr 2009;89:1246-55.

SOJA NA INFÂNCIA E RISCO DE CÂNCER DE MAMA


Historicamente, a incidência de câncer de mama tem sido substancialmente maior nos Estados Unidos do que na Ásia. Quando as mulheres asiáticas migram para os Estados Unidos, o risco de câncer de mama aumenta ao longo de várias gerações e se aproxima ao das americanas brancas. Assim, fatores modificáveis, como a dieta, podem ser responsáveis. O periódico Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention traz um estudo que avaliou o impacto da ingestão de soja sobre o risco de câncer de mama entre as mulheres americanas de origem asiática.

Pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer e das universidades do Sul da Califórnia e do Havaí (EUA) avaliaram 1.563 mulheres. Comparando o maior tercil de ingestão de soja aos tercís menores, os riscos relativos para ingestão de soja na infância, adolescência e idade adulta foram, 0,40, 0,80 e 0,76, respectivamente. Foram observadas associações inversas entre a ingestão de soja na infância e o risco de câncer de mama entre mulheres de origem chinesa, japonesa e filipina, nascidas na Ásia ou nos EUA.

O ajuste para medidas de ocidentalização teve impacto apenas na adolescência e na idade adulta. Assim, o estudo indica que a ingestão de soja na infância está associada à redução do risco de câncer de mama. Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention18, (4), April 1, 2009,  1050-1059.

VITAMINA E E ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL



O  estresse oxidativo pode contribuir com a patogênese da esclerose amiotrófica lateral (ALS). Foi examinado prospectivamente, se indivíduos que usam regularmente suplementos e vitaminas antioxidantes E e C apresentam menor risco de ALS do que os não-usuários. A população do estudo compreendeu 957.740 indivíduos com 30 anos de idade ou mais, participando no American Cancer Society's Cancer Prevention Study II. A informação do uso de vitamina foi coletada no momento do recrutamento em 1982; e os participantes foram então acompanhados para o fator morte por ALS de 1989 a 1998 via National Death Index. Durante o acompanhamento, nós documentamos 525 mortes por ALS. O uso regular de suplementos de vitamina E foi associado a menor risco de morte por ALS. O risco relativo ajustado para idade e fumantes foi 0.99 (95% de intervalo de confiança [CI], 0.69- 1.41) entre usuários ocasionais, 0.59 (95% CI, 0.36-0.96) em usuários regulares por menos de 10 anos, e 0.38 (95% CI, 0.16-0.92) em usuários regulares por 10 anos ou mais comparado com nãousuários de vitamina E (p para tendência = 0.004). Em contraste, nenhuma associação significativa foi encontrada para uso de vitamina C ou multi- vitamínicos. Estes resultados sugerem que suplemento de vitamina E pode possuir um papel na prevenção de ALS.
Ann Neurol 2004.

sábado, 23 de julho de 2011

EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL.


Estudo randomizado controlado realizado por Jiang He e publicado no Circulation on line 18.07.2011 concluiu que o leite e os suplementos de proteína de soja podem baixar a pressão arterial sistólica entre aqueles em os estágios iniciais da hipertensão. O estudo é o primeiro a documentar uma redução da pressão arterial benefício para proteína do leite entre aqueles com pré-hipertensão ou fase-1 pressão arterial elevada.

Participaram 352 adultos com pré-hipertensão ou estágio 1 pressão arterial elevada para receber 40 gramas de proteína de soja ou leite, ou um carboidrato refinado suplemento diário por oito semanas, seguidas por um período de três semanas de wash-out em que não receberam suplementos. Os individuos, em seguida, participaram de duas fases de tratamento adicional em que receberam os suplementos que não haviam sido previamente administradas. A pressão arterial foi medida durante duas visitas antes de cada fase de tratamento e duas vezes após o tratamento.

O estudo revelou uma redução na pressão arterial sistólica associada com a proteína, mas não com a suplementação de carboidratos. Participantes que receberam a proteína de soja sofreram uma diminuição 2,0 mmHg na pressão arterial sistólica, enquanto aqueles que receberam proteína do leite tiveram uma redução de 2,3 mmHg.
 

"Os resultados deste estudo randomizado, controlados indicam que tanto a ingestão de soja e proteína do leite podem reduzir a pressão arterial sistólica em comparação com um carboidrato de alto índice glicêmico refinado entre os pacientes com pré-hipertensão e hipertensão estágio 1", concluem os autores.
Circulation, 2011; DOI: 10.1161/CIRCULATIONAHA.110.009159

DINAMICA MITOCONDRIAL ALTERADA CONTRIBUI PARA A DISFUNÇÃO ENDOTELIAL EM DIABETES MELLITUS


Propósito:  Disfunção endotelial contribui para o desenvolvimento da aterosclerose em pacientes com diabetes mellitus, mas os mecanismos da disfunção endotelial neste cenário são completamente compreendida. Estudos recentes têm mostrado alteração na dinâmica mitocondrial em diabetes mellitus com a fissão mitocondrial  houve aumento e a produção de espécies reativas de oxigênio. Nós investigamos a contribuição da dinâmica alterada para disfunção endotelial na diabetes mellitus.
Métodos e Resultados Observamos a fragmentação mitocondrial (P = 0,002) e aumento da expressão de fissão-1 proteína (Fis1; P <0,0001) em células endotelial venosa recém isoladas de pacientes com diabetes mellitus (n = 10) em comparação com indivíduos saudáveis
​​de controle ( n = 9). Em cultura de células endoteliais de aorta humana exposta a 30 de glicose mmol / L, observou-se uma perda semelhante de redes mitocondrial e aumento da expressão de Fis1 e dinâmica relacionados com proteína-1 (Drp1), as proteínas necessárias para a fissão mitocondrial. A Alteração dinâmica mitocondrial foi associada com aumento da produção de espécies reativas de oxigênio mitocondrial e um acentuado prejuízo de agonista estimulada pela ativação do óxido nítrico sintase endotelial e produção de cGMP. Silenciamento ou Fis1 Drp1 expressão com siRNA blunted alta de glicose induzida por alterações em redes mitocondrial, a produção de espécies reativas de oxigênio, ativação do óxido nítrico sintetase, e a produção de cGMP. Um varredor de espécies reativas de oxigênio intracelular não forneceu nenhum benefício adicional, sugerindo que o aumento da fissão mitocondrial pode prejudicar a função endotelial via aumento de espécies reativas de oxigênio.
Conclusão Estes resultados implicam aumento de fissão mitocondrial como um mecanismo que contribua para a disfunção endotelial em estados diabéticos.

CIRCULATIONAHA.110.014506

quarta-feira, 20 de julho de 2011

MAMA CADELA NA PSORIASE E VITILIGO



Brosimum gaudichaudii  é uma planta medicinal encontrada no cerrado brasileiro sendo empregado  no tratamento de doenças de pele,  tais como vitiligo, psoríase e hiperqueratoses. As furanocumarinas lineares psoraleno e bergapteno   são os principais compostos responsáveis por esse efeito e sua aplicação é no tratamento de leucodermias.Rev  Bras. Farmacogn., v. 12, supl., p. 53-54, 2002.

 

SELÊNIO E PRÉ-ECLAMPSIA



Nós executamos um estudo piloto, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo. Um total de 166 mulheres grávidas primigestas, as que estavam no primeiro trimestre de gravidez foram randomizadas para receber selênio (n=83; desistentes, n=22) ou um placebo (n=83; desistentes, n=19) por dia até o parto. A incidência de pré-eclampsia, concentrações séricas de selênio, perfil lipídico e proteína C-reativa de alta sensibilidade foram avaliados no basal e ao término do estudo. A suplementação com selênio não foi associado com qualquer efeito colateral maior informado e foi associada com um aumento significante nas concentrações séricas médias de selênio a termo (p < 0.001).

 Em contraste, concentrações séricas médias de selênio permaneceram inalteradas no grupo controle (p = 0.63). A incidência de pré-eclampsia foi mais baixa no grupo de selênio (n = 0) que no grupo controle (n = 3), embora este não fosse estatisticamente significante (p > 0.05).

Depois do tratamento, a pressão sanguínea sistólica e diastólica, colesterol total, triglicerídeos, colesterol da lipoproteína de baixa densidade e de alta densidade, e proteína C-reativa de alta sensibilidade foi aumentado significativamente em ambos os grupos comparados com níveis pré-tratamento (p < 0.05). Nossos achados indicam que a suplementação de selênio em mulheres grávidas pode ser associado com uma mais baixa frequência de pré-eclampsia. Taiwan J Obstet Gynecol 2010;49(2):181–187.

VITAMINA D NA IMUNOLOGIA DA ESCLEROSE MÚLTIPLA E DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL


Nas doenças auto-imunes como a esclerose múltipla e a doença inflamatória intestinal  estas se  manifestam por um ataque mediado pelo sistema imunológico contra o próprio tecido do indivíduo. Análises realizadas em gêmeos idênticos demonstrou que, além do fator  genético, os fatores ambientais contribuem de forma importante no seu desenvolvimento.
A disponibilidade da vitamina D parece ser fundamental no desenvolvimento destas doenças.
Em modelo animal  evidenciou-se  que a Vitamina D possui ação reguladora direta e indireta sobre o desenvolvimento e a atividade das células T.

Na falta de vitamina D e dos sinais enviados por meio de seus receptores, desenvolvem-se células T auto-reativas e  na presença da forma ativa vitamina D  (1.25 (OH) (2) D (3)) e de um receptor funcional da vitamina D, o balanço na resposta da célula T é restaurado e a auto-imunidade evitada.
Prog Biophys Mol Biol. 2006 Feb 28

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS


INTRODUÇÃO: A síndrome das pernas inquietas (SPI) é uma doença crônica, sensório-motora, caracterizada por sensações desagradáveis nos membros e uma urgência em movimentá-los. O Grupo Internacional de Estudos da Síndrome das Pernas Inquietas desenvolveu a Escala de Graduação da Síndrome das Pernas Inquietas (EGSPI) para avaliar a gravidade dos sintomas da SPI. OBJETIVO: Traduzir, adaptar culturalmente e validar a EGSPI para o português do Brasil. MÉTODO: A escala foi vertida para o português, analisada, vertida novamente para o inglês e comparada com a versão original. Foi aplicada em 10 pacientes para adequação cultural. A linguagem foi ajustada e a versão final foi aplicada em 30 pacientes (13 homens, idade média de 58,88±14,82). RESULTADOS: Houve correlação da aplicação da escala entre três avaliadores. Foram necessárias adaptações lingüísticas para adequação cultural e o alfa de Chronbach mostrou confiabilidade de 80%. CONCLUSÃO: A EGSPI foi traduzida, adequada e validada para o português do Brasil, com boa validade e confiabilidade.  Arq. Neuro-Psiquiatr. [online]. 2008, vol.66, n.4, pp. 832-836.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ENXAQUECA E DOENÇA CELÍACA


Cerca de 4% dos pacientes com enxaqueca possuem doença celíaca e o controle dos sintomas pode ser melhorado com dieta sem glúten, segundo estudo publicado no número de março do American Journal of Gastroenterology. Se trabalhos maiores, controlados confirmarem estes achados preliminares, a seleção sorológica para doença celíaca pode ser proposta como parte do controle da enxaqueca e uma dieta sem glúten como terapia de escolha para este subgrupo de pacientes com evidência de doença celíaca. De 90 pacientes diagnosticados com enxaqueca idiopática, 4 (4.4%; 95% de intervalo de confiança [CI], 1.2 - 11.0%) tiveram doença celíaca, comparados com 0.4% de 23 doadores de sangue utilizados como controle. Estes quatro pacientes foram tratados com dieta sem glúten por 6 meses. Durante este período, um não teve ataques de enxaqueca, e freqüência, duração e severidade da enxaqueca melhorou nos outros três. Am J Gastroenterol. 2003;98:625-629.

sábado, 2 de julho de 2011

CANELA AJUDA A REGULAR NIVEIS DE AÇÚCAR NO SANGUE


Estudo conduzido pelo Imperial College e pela Thames Valley universidade em Londres mostrou que a ingestão diária de dois gramas de canela durante 12 semanas melhora a pressão sanguínea e ajuda no controle dos níveis de açúcar em pessoas com diabetes do tipo 2.
Participaram 58 pacientes com diabetes tipo 2 e foi feita uma análise aleatória controlado por placebo. Os resultados revelaram que a canela pode ser um suplemento interessante que pode contribuir no controle do diabetes. 
A duração dos efeitos positivos não foram mensurados, mas é seguro o seu uso como suplemento nos pacientes diabéticos tipo 2, além de ajudar a regular a pressão, foi associado à diminuição da pressão sanguínea sistólica e diastólica de 3,4 e 5,0 mmHg, respetivamente, enquanto que no grupo placebo não foram verificadas reduções significativas.
Quanto aos níveis de açúcar no sangue, os pesquisadores verificaram uma redução nos níveis de hemoglobina glicosilada (usada para medir os níveis de açúcar no sangue) de 8,22 para 7,86% no grupo que tomou canela em oposição a um respetivo aumento verificado no grupo que tomou placebo de 8,55 para 8,68.

Fonte: Diabetic Medicine 27 (10) 1159-1167, october 2010

FISETINA PRESENTE NO MORANGO AJUDA NO DIABETES TIPO 1



A ingestão diária de aproximadamente 37 morango de acordo o prof. David Shubert do instituto Salk de estudo Biológicos nos EUA demonstrou ser capaz de proteger os pacientes com o diabetes tipo 1 e evitarem complicações da doença.

O responsável por essa proteção é Fisetina presente em grande quantidade nos morangos. No laboratório em modelo experimental, as cobaias possuiam hiperglicemia(altos nível de açúcar no sangue) condição semelhantea pacientes com diabetes tipo 1.

A dieta abudante em fisetina, mesmo com diabetes, protegeu os pacientes, o aumento do fígado e hipertrofia foram revertidos e o sinais de doença crônica albuminuria foi reduzido.

Ainda constatado pelo laboratório neurológico celular contribuição na melhora de crescimento de neurônios e aumento de memórias nas cobaias.

O laboratório neurológico celular do instituto que conduziu a investigação mostrou ainda que a fisetina contribui para o crescimento dos neurónios e aumentou a memória das cobaias.


O Dr. Shubert afirmou:
"Esta investigação descreve que pela primeira vez existe uma substância que contribui para a prevenção de complicações dos rins, do cérebro nos doentes que sofrem de diabetes tipo 1”, 


O artigo foi publicado  PLoS One. 2011; 6 (6): e21226.



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