domingo, 22 de maio de 2011

ARGININA E PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ


Pesquisa publicada no " British Medical Jornal" afirma que a  adição de um suplemento a base de  aminoácidos e vitaminas durante a gravidez pode promover a redução do o risco de hipertensão na gravidez ( pré-eclâmpsia). Sugere-se que a hipertensão gestacional estaria ligada a deficiência de L-Arginina, um aminoácido que melhora o fluxo sanguíneo durante a gestação

Pesquisadores do México e Estados Unidos testaram a teoria  e realizaram estudo com 672 mulheres grávidas de cinco meses, divididas ao acaso em três grupos diferentes.

O grupo 1 recebeu diariamente uma dose de L-Arginina e vitaminas , enquanto o grupo 2  foram oferecidas apenas vitaminas e o grupo 3 somente recebeu um placebo.

Ao final do estudo os cientistas concluiram que o grupo 1 apenas 12,7% desenvolveram a complicação, no grupo 2 das vitaminas 22,5% e no grupo 30,2% , a Arginina ajudou a prevenir a propensão de desenvolver esta complicação.

Fonte: Folha

sexta-feira, 20 de maio de 2011

EFICÁCIA DOS TRATAMENTO DIETÉTICOS PARA EPILEPSIA



A dieta cetogênica (KD) é um regime restrito em carboidratos e rico em gorduras, que tem sido utilizado desde os anos vinte como um tratamento para crises epilépticas, quando ele foi projetado para induzir uma resposta metabólica semelhante ao jejum. Uma modificação desta versão clássica precoce da KD foi introduzida nos anos setenta usando triglicerídeos de cadeia média como uma fonte alternativa de gordura. Mais recentemente foram desenvolvidos dois tratamentos dietéticos alternativos menos restritivos: a dieta de Atkins modificada e a dieta com baixo índice glicêmico. Existem muitos relatos de casos e estudos observacionais relatando o uso bem sucedido da KD, e um número crescente de estudos relatando sucesso semelhante com o protocolo de Atkins modificado. Um recente estudo controlado, randomizado, mostrou um benefício significativo da KD comparado a nenhuma mudança no tratamento. O uso destas terapias dietéticas no UK é apoiado por evidência da literatura, embora frequentemente esteja limitada por uma falta de recursos; são fundamentais consciência e conhecimento crescentes para assegurar a disponibilidade para aqueles indivíduos com epilepsia intratável que podem se beneficiar delas. J Hum Nutr Diet, 23, 2010, pp. 113-119 113.

GLICOSAMINA AJUDA NA REGENERAÇÃO DE CARTILAGEM EM OSTEOARTRITE


Objetivo: Investigar as mudanças nos níveis séricos de proteínas oligoméricas da matriz cartilaginosa (COMP) e telopeptídeo-c de colágeno tipo-2 na urina (CTX-II) como marcadores para a renovação da cartilagem em pacientes com osteoartrite (OA) do joelho em resposta ao treinamento de força muscular combinado ao tratamento com glicosamina, ibuprofeno ou placebo. Delineamento: Um estudo duplo cego, controlado por placebo, randomizado de 12 semanas. Método: Trinta e seis pacientes idosos com OA tibiofemoral bilateral de joelho determinada por radiografia foram designados aleatoriamente para tratamento com glicosamina (n = 12), ibuprofeno (n = 12) ou placebo (n = 12), durante 12 semanas de treinamento de força de ambas as pernas com foco no músculo quadríceps. Antes e após o período de treinamento foram realizados testes de força (5 repetições máximas) e foram coletadas amostras de sangue e urina. COMP no soro e CTX-II urinário foram dosados pelo ensaio de imunoabsorção enzimática  (ELISA). Resultados: Todos os três grupos aumentaram sua força muscular após 12 semanas de treinamento de força (P <0,001). Após o período de treinamento os níveis séricos de COMP estavam reduzidos no grupo tratado com glicosamina (P = 0,012), enquanto não se alteraram nos outros dois grupos. Glicosamina reduziu COMP de modo estatisticamente significativa em relação ao placebo e ibuprofeno, a redução média com glicosamina foi de 13% versus placebo (P = 0,0378) e de 17% versus ibuprofeno (P = 0.0122). Os níveis urinários de CTX II não alteraram significativamente em nenhum dos três grupos experimentais. Conclusão: COMP o soro diminuiu significativamente durante o período de 12 semanas de treinamento, quando foi adicionado tratamento com glicosamina ao esquema de treinamento. Isso sugere um efeito pela glicosamina na resposta da cartilagem com OA a um período de carga na articulação em seres humanos com OA de joelho. Osteoarthritis and Cartilage (2010) 18, 34-40.


domingo, 15 de maio de 2011

FASEOLAMINA E EMAGRECIMENTO


Mais de um bilhão de humanos adultos em todo o mundo estão acima do peso e, portanto, estão em maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes e uma variedade de outras perturbações crônicas. Muitos acreditam que o uso de suplementos alimentares naturais poderia ajudar na luta contra a obesidade. Os chamados "bloqueadores de amido", estão listados entre os suplementos naturais da perda de peso. Teoricamente, eles podem promover a perda de peso, interferindo com a quebra de carboidratos complexos, reduzindo assim, ou pelo menos retardar, a disponibilidade de calorias de carboidratos digestivos derivados e / ou pelo fornecimento de amidos resistentes ao trato gastrointestinal inferior. Objetivos: A presente pesquisa analisa um suplemento dietético contendo Phaseolus vulgaris extrato derivado do feijão branco, previamente mostrado para inibir a atividade da enzima alfa-amilase digestivas, sobre a composição corporal de sobrepeso seres humanos. Métodos: Um estudo randomizado, duplo cego, controlado por placebo foi realizado em 60 pré-selecionados, um pouco de voluntários com excesso de peso, cujo peso tivesse sido essencialmente estável durante pelo menos seis meses. Os voluntários foram divididos em dois grupos, homogêneos para idade, sexo e peso corporal. O produto de ensaio contendo extrato de Phaseolus vulgaris e placebo foram tiradas de um comprimido por dia durante 30 dias consecutivos antes de uma refeição rica em carboidratos. Cada sujeito peso corporal, massa gorda e massa isenta de gordura, dobras cutâneas, e relação cintura / quadril circunferência da coxa foram mensurados. Resultados: Após 30 dias, os participantes recebem extrato de Phaseolus vulgaris com uma rica em carboidratos, 2000 - a dieta 2200 calorias apresentaram redução significativa (p <0,001) maior de peso corporal, IMC, massa gorda, espessura do tecido adiposo e a relação cintura / quadril / coxa circunferências enquanto mantém massa corporal magra em comparação com indivíduos que receberam placebo. Conclusão: Os resultados indicam que o extrato de phaseolus vulgaris produz diminuições significativas no peso corporal e sugerem decréscimo na massa adiposa corporal. Int J Med Sci 2007; 4:45-52

CARDIOPROTEÇÃO DOS ANTIOXIDANTES DO VINHO


Estudos epidemiológicos sugerem que o consumo de vinho, especialmente de vinho tinto, reduz a incidência de mortalidade e morbidade por doença coronariana. O que deu  origem ao que hoje é chamado popularmente de "paradoxo Francês". O efeito cardioprotetor tem sido atribuído aos antioxidantes presentes na fração de polifenóis do vinho tinto. As uvas possuem uma variedade de antioxidantes, incluindo o resveratrol, catequina, epicatequina e proantocianidinas. Destes, o resveratrol esta presente principalmente na casca da uva, enquanto proantocianidinas estão presentes nas sementes. Neste relatório, nós fornecemos uma evidência que o extrato do vinho vermelho assim como o resveratrol e proantocianidinas são igualmente eficazes na redução da lesão de reperfusão do miocárdio isquêmico, o que sugere que estes antioxidantes polifenólicos do vinho tinto desempenham um papel crucial na cardioproteção.  Drugs Exp Clin Res. 1999;25(2-3):115-20.

RESVERATROL METABOLISMO E BIODISPONIBILIDADE


Resveratrol (3,4 ',5-tri-trans-estilbeno) é um composto de polifenóis pertencente a classe dos estilbenos. A maioria dos estilbenos em plantas agem como fitoalexinas antifúngica, os compostos que são geralmente sintetizados apenas em resposta à infecção ou lesão. Resveratrol tem sido detectado em árvores, em algumas plantas de floração de amendoim, e em videiras. As principais fontes alimentares de resveratrol incluem uvas, vinho, amendoim e produtos derivados do amendoim. Numerosos estudos in vitro descrevem diferentes efeitos biológicos do resveratrol. Os maiores impactos são os antioxidantes, os efeitos anti-inflamatórios, e estrogênica, bem como atividades anticâncer e quimiopreventivo. A fim de revelar informações sobre a absorção, metabolismo e biodisponibilidade conseqüente resveratrol, diferentes abordagens foram realizadas, incluindo in vitro, ex vivo e in vivo, os quais são considerados nesta revisão. Resumindo os dados, o resveratrol é absorvido e metabolizado. Cerca de 75% deste polifenóis são excretados via fezes e urina. A biodisponibilidade oral de resveratrol é quase zero devido a um metabolismo rápido e extensivo ea conseqüente formação de vários metabólitos como glicuronídeos e sulfatos resveratrol. A atividade biológica em potencial de conjugados de resveratrol devem ser considerados em futuras investigações. Mol Nutr Food Res. 2005 May;49(5):472-81

sábado, 14 de maio de 2011

ACIDO FERULICO E GAMA ORIZANOL E METABOLISMO DA GLICOSE


Os efeitos do ácido ferúlico orizanol e sobre o metabolismo de glicose de ratos alimentados com alto teor de gordura foram investigados. Camundongos machos C57BL/6N foram divididos aleatoriamente em 4 grupos: grupo NC alimentados com dieta controle normal; grupo HF alimentados com alto teor de gordura (17%) da dieta; grupo HF-S alimentados com dieta rica em gordura suplementada com oryzanol 0,5%, e HF-FA grupo alimentado com dieta rica em gordura suplementada com 0,5% de ácido ferúlico. Todos os animais tinham livre acesso às dietas experimentais e água por 7 semanas. No final do período experimental, o HF-S e os grupos HF-FA apresentaram nível de glicose no sangue significativamente mais baixa e glicose-6-fosfatase (G6Pase) e fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK) atividades e maior de glicogênio e concentrações de insulina e da glucoquinase (GK ), quando comparados com grupos NC e HF. Os resultados deste estudo mostram que tanto o o orizanol e ácido ferúlico pode reduizr o risco de dietas ricas em gordura oriunda de hiperglicemia através da regulação da secreção de insulina e glicose hepáticos que regulam a atividade das enzimas. J.Food. Sci 2011 Jan 76 (1):H7-H10.


 

ACIDO FERULICO EFEITO PROTETOR NA PERDA AUDITIVA INDUZIDA


Ácido ferúlico (FA) é um composto fenólico cuja atividade neuroprotetora, foi extensivamente estudada in vitro. Neste estudo, nós fornecemos evidências funcionais in vivo que a FA limita perda auditiva induzida por ruído. Cobaias expostas ao trauma acústico por 1 h apresentaram uma piora significativa na função auditiva, este prejuízo foi evidente logo no 1 dia de exposição ao ruído e persistiu durante 21 dias. Ácido ferúlico ( por 4 dias) neutralizou perda auditiva induzida por ruido nos dias 1, 3, 7 e 21 da exposição ao ruído. A melhora da função auditiva por FA foi acompanhada por uma redução significativa no estresse oxidativo, apoptose e aumento da viabilidade das células ciliadas do órgão de Corti. Curiosamente no cócleas de cobaias, o efeito neuroprotetor da FA foi funcionalmente ligados não só à sua capacidade de remoção no período peri-traumática, mas também para o aumento da regulação da enzima heme oxigenase citoprotetor-1 (HO-1), em fato, FA-induziu melhora da função auditiva foi neutralizada pelo inibidor de zinco-protoporfirina HO-IX e em paralelo o tempo de percurso de indução de HO-1 durante 3-7 dias. Estes resultados confirmam as propriedades antioxidantes da FA como removedor de radicais livres e sugerem um papel da HO-1 como um mediador adicionais contra a ototoxicidade induzida pelo ruído. Neuroscience. 2010 Sep 15;169(4):1575-88

RESVERATROL PRESENTE NO VINHO E UVA E LONGEVIDADE


O consumo de vinho de  leve a moderado foi associado a risco cardiovascular, cerebrovascular e vascular periférica reduzidos, bem como o risco reduzido de desenvolver câncer. A redução do risco de doenças cardiovasculares associados ao consumo de vinho é popularmente conhecido como paradoxo francês. Um grande número de relatórios existentes na literatura, indicam que o resveratrol presente no vinho é o principal responsável pela cardioproteção. Recentemente, o resveratrol foi apontado por ter a capacidade de estender a vida em levedura através da ativação do gene da longevidade SIRT1, que é também responsável pela longevidade mediada pela restrição calórica. Esta revisão resume os relatórios disponíveis sobre os aspectos funcionais e de biologia molecular resveratrol do vinho, uvas e em potencializar os genes da longevidade. Genes Nutr. 2010 Mar; 5 (1) :55-60

sexta-feira, 13 de maio de 2011

MAGNÉSIO REDUZ RESISTENCIA INSULINICA


Estudo avaliou o efeito da suplementação oral de magnésio na sensibilidade à insulina e outras características da síndrome metabólica em indivíduos não diabéticos, com normomagnesemia e sobrepeso, resistentes à insulina. Os resultados fornecem evidência significante que a suplementação oral de magnésio melhora a sensibilidade à insulina mesmo em indivíduos não diabéticos, normomagnesêmicos com sobrepeso, enfatizando a necessidade por uma otimização precoce do estado de magnésio para prevenir a resistência à insulina e subsequente diabetes tipo 2. Diabetes, Obesity and Metabolism,  13, (3), March 2011 ,281-284

quarta-feira, 11 de maio de 2011

DISPONIBILIDADE DA VITAMINA D


Neste estudo avaliou-se a biodisponibilidade da vitamina D2 e D3 no suco de laranja associado ao cálcio comparado com os suplementos de vitamina D2 e D3. O estudo teve um delineamento randomizado, duplo-cego, controlado por placebo e foi conduzido em adultos saudáveis com idade de 18 a 84 anos os quais receberam 1000 UI de vitamina D3, 1000 UI de vitamina D2, ou placebo em suco de laranja ou cápsulas por 11 semanas. Nenhuma diferença significante na 25(OH)D3 foi observada entre os indivíduos que consumiram suco de laranja fortificado com vitamina D3 e aqueles que receberam cápsulas de vitamina D3. O mesmo ocorreu com a 25(OH)D2 sérica. O estudo concluiu que a vitamina D2 e D3 são igualmente biodisponíveis no suco de laranja e na forma de cápsulas. Am J Clin Nutr (April 28, 2010).

segunda-feira, 9 de maio de 2011

LESÃO MITOCONDRIAL INFLUENCIA NO ALZHEIMER



Descoberta pelo médico alemão Dr. Alzheimer, é uma doença neurodegerativa atualmente sem perspectiva de cura. Estudo recente publicado na revista "Science",  afirma afirma que alterações na mitocôndria de uma proteína provoca pelo óxido nítrico são um dos fatores que levam ao mal de Alzheimer e  pode ser prevenida.

Mostra a pesquisa que o óxido nítrico ataca a mitocôndria da proteína Drp1 por meio  de uma reação química chamada nitrosilação, que provoca a fragmentação celular e lesa o sistema de comunicação neuronal constituído pela sinapse.

Fonte: Abril

ÓLEO DE POLPA DE PEQUI REDUZ MARCADORES INFLAMATÓRIOS INDUZIDOS POR EXERCICIO E PRESSÃO SANGUINEA DE CORREDORES


O objetivo deste estudo foi investigar as propriedades anti-inflamatórias do óleo da polpa do pequi (Caryocar brasiliense) e seus efeitos na lipidemia pós-prandial e pressão arterial de atletas femininos e masculinos. Estes atletas foram avaliados após corridas no mesmo ambiente e sob o mesmo tipo, intensidade e duração das condições de treinamento semanalmente, ambos antes e depois da ingestão de 400 mg de óleo de pequi em cápsulas durante 14 dias. O pequi contém vários antioxidantes, e seu óleo foi associado com propriedades anti-inflamatórias em outras espécies de pequi. Devido o óleo de pequi ser principalmente composto de ácidos graxos oleico e palmítico, o óleo pode alterar a razão entre triglicerídeos e colesterol em lipidemia pós-prandial. Estudos epidemiológicos sugerem que uma ingestão aumentada de ácidos graxos monoinsaturados (como ácido oleico) está inversamente relacionada à pressão sanguínea. Assim, nós hipotetizamos que o óleo de pequi pudesse reduzir a inflamação induzida pelo exercício e a pressão sanguínea, e modular a lipidemia pós-prandial em corredores. Para testar esta hipótese, pressões arteriais foram conferidas antes das corridas; amostras de sangue foram coletadas após as corridas e submetidas para análise de leucócitos e plaquetas, valores da proteína de C-reativa de alta-sensibilidade e lipídios pós-prandiais. Óleo de pequi resultou em efeitos anti-inflamatórios e reduziu o colesterol total e lipoproteína de baixa-densidade no grupo de idade com mais de 45 anos, principalmente para homens. Os resultados mostraram uma tendência geral para redução da pressão arterial, sugerindo que óleo de pequi possa ter um efeito hipotensivo. Porém, este achado necessita de investigação adicional. Assim, óleo de pequi, além de possuir muitas propriedades nutricionais, pode ser um bom candidato para suplemento para atletas. Nutrition Research 29 (2009) 850-858.

ESTANOZOLOL TÓPICO E ESTIMULAÇÃO DE SÍNTESE DE COLÁGENO


Há evidências de que os esteróides anabolizantes, que são derivados da testosterona e têm atividade bem menos androgênica, promovem crescimento de tecidos e reforçam o tecido de reparação, no entanto, os mecanismos envolvidos em suas atividades anabolizantes permanecem obscuros. Neste relatório, foi avaliado o efeito do esteróide anabólico estanozolol sobre a replicação celular e síntese de colágeno em culturas de fibroblastos dérmicos humanos adultos. Estanozolol (0,625-5 mg por ml) não teve efeito sobre a replicação de fibroblastos e viabilidade celular (p = 0,764), mas a síntese de colágeno maior (p <0,01) em uma maneira dose-dependente (r = 0,907). Estanozolol também aumentou (em 2 vezes), os níveis de mRNA de alpha1 (I) e alfa1 procolágeno (III) e, de forma semelhante, upregulated fator transformador de crescimento-beta1 (TGF-beta1) do mRNA e os níveis de peptídeo (p <0,001) . Não houve estimulação da síntese de colágeno pela testosterona. Os efeitos estimulantes de estanozolol na síntese de colágeno foram bloqueados por um oligonucleotídeo-beta1 sentido anti-TGF, por anticorpos contra TGF-beta, e em culturas de fibroblastos dérmicos derivados de TGF-beta1 camundongos knockout. Conclui-se que a síntese de colágeno aumenta com o esteróide anabólico estanozolol e que, na sua maior parte, esse efeito é devido ao TGF-beta1. Esses achados apontam para um novo mecanismo de ação dos esteróides anabolizantes. J. Invest. Dermatol 1998 Dec;111(6):1193-7. 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

MANGA AFRICANA (Irvingia gabonensis) NO EMAGRECIMENTO


Um recente estudo in vitro indicou que Manga africana (IGOB1301, um moderno extrato de semente da tradicional planta usada como alimento da África ocidental, Irvingia gabonensis, impactou favoravelmente a adipogênese por uma variedade de vias metabólicas críticas, incluindo PPAR gama, leptina, adiponectina e glicerol-3 fosfato desidrogenase. Este estudo teve o objetivo de avaliar os efeitos do IGOB131, um extrato de Irvingia gabonensis, no peso corporal e nos parâmetros metabólicos associados em voluntários humanos com sobrepeso.
Métodos: Os participantes do estudo compreenderam 102 voluntários saudáveis com sobrepeso e/ou obesos (definido como BMI > 25 kg/m2) dividido aleatoriamente em dois grupos. Os grupos receberam diariamente 150 mg de IGOB131 ou placebo emparelhando em um modo duplo-cego, 30-60 minutos antes do almoço e do jantar. No basal, 4, 8 e 10 semanas do estudo, os indivíduos foram avaliados para mudanças antropométricas e parâmetros metabólicos incluindo lipídios em jejum, glicose no sangue, proteína C-reativa, adiponectina e leptina.
Resultados: Foram observadas melhoras significativas no peso corporal, gordura corporal e circunferência da cintura, bem como no colesterol plasmático total, colesterol LDL, glicose do sangue, proteína C-reativa, níveis de adiponectina e leptina no grupo IGOB131 comparado ao grupo placebo.
Conclusão: Manga Africana Irvingia gabonensis 150 mg administrada duas vezes ao dia antes das refeições em voluntários humanos com sobrepeso e/ou obesos impactou favoravelmente o peso corporal e uma variedade de características dos parâmetros da síndrome metabólica. Este é o primeiro estudo clínico duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, relacionado aos efeitos de um extrato de Irvingia gabonensis na modulação do perfil lipídico e antiobesidade. Os resultados clínicos positivos, juntamente com nossos mecanismos publicados previamente de modulação da expressão de genes relacionados à chave do caminho metabólico no metabolismo dos lipídios, e proporcionam ímpeto para muitos estudos clínicos maiores. Extrato de Manga Africana (Irvingia gabonensis) pode provar ser um instrumento útil para lidar com epidemias globais emergentes de obesidade, hiperlipidemia, resistência à insulina e as suas condições comórbidas. Lipids in Health and Disease 2009, 8:7.

ARGININA E GANHO DE MASSA


A administração oral de arginina tem sido relacionada com a melhora do desempenho físico por provável diminuição da fadiga muscular, decorrente do efeito vasodilatador do óxido nítrico sobre os músculos esqueléticos. Objetivo: Avaliar os efeitos da administração oral de L-arginina durante um programa de exercícios com pesos. Métodos: 20 indivíduos do sexo masculino foram submetidos a oito semanas de treinamento com pesos (três vezes por semana), divididos aleatoriamente em dois grupos: ARG e CON. O grupo ARG fez uso de três gramas de L-arginina + vitamina C, durante as oito semanas e o grupo CON utilizou apenas vitamina C (grupo controle). Resultados: Após oito semanas de treinamento, o grupo ARG apresentou valores de peso corporal e massa magra significativamente maiores (p < 0,05), percentual de gordura corporal significativamente menor (p < 0,05) e força de membros inferiores significantemente maior (p < 0,05), enquanto o grupo CON não mostrou diferenças significativas, para o mesmo período. Conclusão: A administração oral de arginina associada a um programa de treinamento com pesos potencializou os estímulos do exercício ao nível da musculatura esquelética, proporcionando o aumento de força e de massa muscular. Rev Bras Med Esporte 13 (2) mar/abr, 2007

quinta-feira, 5 de maio de 2011

ÔMEGA 3 E COLITE ULCERATIVA



O potencial patogênico de radicais livres pode desempenhar importante papel na colite ulcerativa. Ácidos graxos ômega 3 exercem efeitos antiinflamatórios em pacientes com colite ulcerativa (UC), porém o mecanismo de ação exato é ainda controverso. Nove pacientes com colite ulcerativa moderada ou leve foram randomizados a um estudo cruzado. Em adição a sua medicação usual (2 g/d de sulfasalazina), eles receberam ômega 3 (4.5 g/d) ou placebo por 2 meses de tratamento, que foram separados por 2 meses, então eles receberam apenas sulfasalazina. 9 indivíduos saudáveis foram os paciente controle. Os resultados indicaram que a tensão oxidativa está presente em pacientes com colite ulcerativa, e os resultados mostraram que a sulfasalazina mais ômega 3 diminuem esta tensão oxidativa, entretanto não houve melhora nos parâmetros laboratoriais, sigmoidoscopia e histologia. Nutrition vol 19(10): 837-842

SUCO DE CRANBERRY E H. PYLORI



É bem conhecido que a erradicação da infecção por Helicobacter pylori resulta em melhora da ferida em úlcera péptica e regressão da inflamação na mucosa gástrica. O suco de cranberry tem demonstrado bons resultados na prevenção de infecções recorrentes no trato urinário. O estudo teve por objetivo verificar se o suco teria efeito na erradicação ou prevenção de infecção por H. pylori em ratos. Ratos foram infectados com H. pylori e 2 semanas após, 8 ratos foram randomizados a 4 grupos: A, suco de cranberry; B, terapia tripla com amoxicilina, subcitrato de bismuto e metronidazol por 14 dias; C, combinação de cranberry e terapia tripla e no grupo controle, com ratos infectados sem tratar.  Os ratos foram mortos 24h após 4 semanas de terapia e o estado da infecção por H. pylori foi avaliado por teste rápido da urease e cultura e histologia, respectivamente. Os testes de eliminação após 24h nos grupos A, B e C foram 80%, 100% e 90% respectivamente. 4 semanas após cessar a terapia, a taxa de erradicação nos grupos A, B e C foram 20%, 80% e 80% respectivamente. O suco de cranberry pode auxiliar a eliminar a infecção por H. pylori em ratos com taxa de eliminação de 80%, mas a taxa de erradicação foi de apenas 20%. Chinese Journal of Digestive Diseases Vol 4(3) October 2003.

CREATINA MELHORA O DESEMPENHO CEREBRAL


O suplemento de creatina é de uso difundido para aumentar o desempenho no esporte-aptidão física, e foi trabalhado com sucesso no tratamento de doença neurológica, neuromuscular e aterosclerótica. A creatina possui um papel central na homeostase da energia do cérebro, sendo um tampão temporal e de espaço para armazenamento mitocondrial e citosólico do pool de energia celular, trifosfato de adenosina e seu regulador difosfato de adenosina. Neste trabalho, nós testamos a hipótese que o suplemento oral de creatina (5 g d–1 por seis semanas) aumentaria as contagens de teste de inteligência e desempenho de memória trabalhando com 45 adultos jovens, vegetarianos em um trabalho duplo-cego, controlado por placebo, de delineamento cruzado. O suplemento de creatina apresentou um significativo efeito positivo (p < 0.0001) tanto na memória de funcionamento (backward digit span) e inteligência (Raven´s Advanced Progressive Matrices), ambas tarefas que requerem velocidade de processamento. Estes resultados realçam um papel dinâmico e significativo da capacidade energética cerebral na influência do desempenho do cérebro. The Royal Society 16 June 2003.

USO DE VITAMINA B2 E ELIMINAÇÃO DE CARNE VERMELHA AJUDA NA DOENÇA DE PARKINSON


Foi descoberto um estado anormal de riboflavina na ausência de deficiência dietética em 31 pacientes sucessivos externos com doença de Parkinson (PD), enquanto os determinantes clássicos dos níveis de homocisteína (B6, ácido fólico, e B12) normalmente estavam dentro dos limites normais. Em contraste, apenas 3 de 10 pacientes sucessivos externos com demência sem AVC prévio apresentaram estado de riboflavina anormal. Foram excluídos os dados de 12 pacientes que não completaram os 6 meses de terapia ou não obedeceram o modelo de tratamento proposto para análise. Dezenove pacientes PD (8 masculinos e 11 femininos, idade média ± SD = 66.2 ± 8.6 anos; 3, 3, 2, 5, e 6 pacientes em estágios Hoehn e Yahr I a V) receberam riboflavina via oral (a cada 8 h) mais seus medicamentos sintomáticos habituais e toda carne vermelha de sua dieta foi eliminada. O estado da riboflavina dos pacientes normalizou de 106.4 ± 34.9 a 179.2 ± 23 ng/ml após 1 mês (N = 9). A capacidade motora foi medida através de modificação do sistema de contagem de Hoehn e Yahr que informou a capacidade motora em percentual. Todos os 19 pacientes que completaram os 6 meses de tratamento apresentaram melhora da capacidade motora durante os primeiros três meses e a maioria atingiu um platô enquanto 5/19 continuaram melhorando nos intervalos de 3 a 6 meses. Sua capacidade motora comum aumentou de 44 para 71% após 6 meses, aumentando significativamente todos os meses comparado com seu próprio estado pré-tratamento (P < 0.001, teste de postos de Wilcoxon). A descontinuação da riboflavina por vários dias não prejudicou a capacidade motora e presença de urina amarelada foi o único efeito colateral observado. Os dados mostram que o tratamento proposto melhora a condição clínica de pacientes com PD. Mecanismos sensíveis à riboflavina envolvidos em PD podem incluir depleção de glutationa, mutações cumulativas de DNA mitocondrial, distúrbios de complexos de proteínas mitocondriais, e metabolismo anormal do ferro. Mais estudos devem ser realizados para identificar os mecanismos envolvidos. Braz J Med Biol Res 36(10) 2003.

EFICACIA DA GINKGO BILOBA NO TRATAMENTO DO VITILIGO LIMITADO DE PROGRESSÃO LENTA


Para o tratamento eficaz do vitiligo é tão importante interromper a progressão da doença como induzir a repigmentação. Recentemente foi demonstrado que a tensão oxidativa desempenha um importante papel na patogênese do vitiligo. O extrato de Ginkgo biloba mostrou possuir propriedades antioxidantes e imunomoduladoras. Em um trabalho duplo-cego controlado por placebo nós avaliamos a eficácia do extrato de G. biloba em controlar a atividade de progressão da doença em pacientes com vitiligo limitado de lenta progressão e induzir a repigmentação de áreas vitiliginosas. Cinqüenta e dois pacientes foram nomeados a dois grupos de tratamento (A e B) de modo duplo-cego, mas apenas 47 pacientes puderam ser avaliados, porque um paciente no grupo A e quatro pacientes no grupo B se retiraram do estudo por razões não relacionadas ao estudo. Os pacientes no grupo A tomaram extrato de G. biloba 40 mg três vezes ao dia enquanto os pacientes no grupo B receberam placebo em doses semelhantes. Foi notada uma interrupção da progressão ativa da despigmentação estatisticamente significativa nos pacientes tratados com G. biloba (P=0.006). Foi observada marcada a completa repigmentação em 10 pacientes no grupo A, considerando que apenas dois pacientes no grupo B mostraram repigmentação semelhante. O extrato de G. biloba foi bem tolerado. O extrato de G. biloba parece ser uma terapia simples, segura e bastante eficaz para interromper a progressão da doença. Clinical and Experimental Dermatology, 28, 285–287.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

VITAMINA E e DIABETES


Para investigar a correlação entre o nível plasmático de peróxidos lipídicos, nutriente antioxidante e lipoproteínas de alta densidade oxidadas em pacientes gestantes com diabetes e aquelas com gravidez normal e a incidência de pré-eclampsia, 60 mulheres grávidas atendidas em clínica pré-natal foram recrutadas para o estudo e divididas em 2 grupos. 30 com diabetes gestacional foram recrutadas no grupo de estudo. As amostras de sangue foram avaliadas para o conteúdo de malondialdeído, colesterol da HDL oxidada e alfa-tocoferol. A incidência de pré-eclampsia e sua correlação com o nível de peróxidos lipídicos foram comparadas em ambos grupos. Diabetes gestacional não foi associada com aumento do nível de peróxidos lipídicos e diminuição de alfa-tocoferol. Journal of Obstetrics and Gynaecology Research Vol 29 (5).

GLUTAMINA E QUEIMADURA


Suplemento enteral de glutamina reduz infecções sanguíneas e mortalidade em pacientes com queimaduras, segundo resultados de trabalho prospectivo, randomizado, publicado na revista Critical Care Medicine. Glutamina enteral tem demonstrado reduzir a morbidade infecciosa em pacientes com trauma, porém seu efeito em pacientes com queimadura não é conhecido. Neste estudo duplo-cego, 45 adultos com queimadura severa foram randomizados para receber ou glutamina ou uma mistura controle isonitrogenada até completa cicatrização. 4 pacientes foram excluídos da análise, três dos quais morreram em 72 horas e um não pode receber nutrição enteral e suplemento de aminoácidos nos primeiros 10 dias. A mortalidade foi significativamente menor no grupo glutamina do que no grupo controle. A fagocitose por células polimorfonucleares circulantes foi similar em ambos grupos. O suplemento de glutamina enteral em adultos queimados reduz a infecção sanguínea por um fator de três, prevenindo a bacteremia por P. aeruginosa podendo diminuir a taxa de mortalidade, segundo os autores. Parece não afetar o nível de consciência e não parece influenciar a fagocitose por células polimorfonucleares circulantes. Segundo os pesquisadores, a glutamina é um nutriente poupador, e os possíveis mecanismos incluem alteração da reposta imune, diminuição da liberação de interleucina-8, aumento da defesa antioxidante, aumento da taurina no plasma e glutationa no músculo. Crit Care Med. 2003;31:2444-2449, 2555-2556.

VITAMINA D E PERIODONTITE


Periodontite crônica é causada por aumento na reabsorção do suporte ósseo alveolar dos dentes e é associada com inflamação intraoral após infecção com certas bactérias. O polimorfismo do gene VDR foi relatado recentemente como estando relacionado à ocorrência de tuberculose e infecção por vírus da hepatite B. Isto pode ser interpretado como indicação de relação entre polimorfismo do gene VDR e ação imunológica, devido a ativação da vitamina D por monócitos ativando a imunidade estimulada por células e suprimindo a proliferação de linfócitos. O plano do estudo foi esclarecer se o polimorfismo no VDR estava associado com incidência de periodontite. Um estudo caso controle foi realizado em 168 japoneses não relacionados com idade, variando de 35 a 65 anos. Foi realizada análise de regressão logística e genótipo TT, que foi encontrada associada com periodontite, bem como com fatores de risco bem conhecidos, fumantes e diabetes. Foi demonstrado que o polimorfismo do gene VDR é um fator de risco para periodontite, independente de fumantes e diabetes.
Life Sciences vol 73(226): 3313-3321.

terça-feira, 3 de maio de 2011

ADIÇÃO DE FUCOSE A CREMES MELHORA O ASPECTO DA PELE


Fucose é o único componente de glicoconjugados de vertebrados na configuração L. Exibe um número de propriedades biológicas únicas e interessantes brevemente revisadas neste artigo. Sua constante localização em posições terminais de cadeias de glicanas a predispõe a possuir um papel fundamental nas interações célula–célula e célula–matriz, mediadas por vários receptores como os reconhecedores de substâncias de grupo sanguíneo tipo Lewis, e os receptores reconhecedores de lectinas da fucose e da manose–fucose. Algumas das propriedades ainda não estudadas ou menos entendidas da L-fucose foram exploradas no presente estudo, como sua interação não-enzimática com grupos amina em macromoléculas, sua captação celular atribuída a mecanismos de transporte específicos e seu efeito em culturas de células de fibroblastos. Nós poderíamos documentar a estimulação da proliferação de células e a inibição da expressão e ativação de MMP, tanto para MMP-2 como para MMP-9. Estas e outras propriedades brevemente revisadas da L-fucose podem possuir um importante papel em suas aplicações e ações biológicas. Biomedicine & Pharmacotherapy 57 (2003) 240–245.

NAPROXENO ALTERNATIVA AO AC. ACETILSALICÍLICO NO TRATAMENTO FEBRE REUMÁTICA


Nós realizamos um trabalho aberto, randomizado, prospectivo de equivalência comparando o uso de naproxeno e ácido acetilsalicílico em 33 pacientes com febre reumática. O tempo médio até a resolução da artrite foi 2.9 ± 2.9 dias em ambos grupos. Elevações das enzimas hepáticas foram mais freqüentes no grupo de ácido acetilsalicílico (P = .002). Nós concluímos que o naproxeno é eficaz, mais fácil de usar, e mais seguro que o ácido acetilsalicílico no tratamento de febre reumática. J Pediatr 2003;143:399-401.

RED CLOVER E FUNÇÃO ENDOTELIAL




O objetivo do estudo foi determinar se o suplemento dietético com isoflavonas do Red clover afeta a pressão sanguínea ambulatorial e a função vascular do endotélio no antebraço em mulheres com diabetes tipo 2 pós-menopausa. 60 mulheres pós-menopausa diabéticas tipo 2, tratadas com dieta ou terapia hipoglicemiante completaram um estudo randomizado, cruzado, duplo-cego com suplemento dietético de isoflavonas do Red clover (aproximadamente 50 mg/dia) durante 4 semanas e com placebo. Foram realizadas no final de cada período de tratamento, avaliações da pressão sanguínea ambulatorial por 24h e resposta vascular a acetilcolina, nitroprussiato e L-nitromonometilarginina (L-NMMA). As pressões sanguíneas diastólicas e sistólicas médias diárias diminuiram significativamente durante a terapia com isoflavonas comparado com placebo (-8.0 ± 3.4 e -4.3 ± 1.9 mmHg respectivamente, p < 0.05). O aumento na resistência vascular no antebraço seguindo LNMMA foi significativamente maior durante o suplemento com isoflavona (20.9 ± 6.5) do que com placebo (3.7 ± 2.9 unidades arbitrárias, p < 0.05), sugerindo uma melhora na função endotelial basal. Lipoproteínas plasmáticas, hemoglobina glicada e respostas vasculares a acetilcolina e nitroprussiato não diferiram significativamente entre a terapia com isoflavona e placebo. Suplemento de isoflavona do Red clover pode influenciar favoravelmente a pressão sanguínea e a função endotelial em mulheres diabéticas tipo 2 pós-menopausa. 
 Diabetes, Obesity and Metabolism 2003, 5 (5), 325,332.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

VINHO TINTO MELHORA TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER DE MAMA



Resveratrol um polifenol presente no vinho tinto ajuda no tratamento contra o câncer de mama, aumentando as chances de sucesso.

Segundo os pesquisadores do Cleveland Clinic's Lerner Research Institute (EUA), o resveratrol aumenta o poder de ação das drogas usadas no combate à doença. Testes de laboratório descobriram que a substância evita que as células cancerígenas fiquem resistentes a droga rapamicina, além de bloquear a interação do estrogênio com o DNA feminino.
Fonte: Veja

CURCUMIN E DOENÇAS AUTO-IMUNE


O sistema imunológico tem evoluído para proteger o hospedeiro da infecção microbiana, no entanto, uma avaria no sistema imunitário muitas vezes resulta em infecção, câncer e doenças auto-imunes. Miastenia esclerose múltipla, artrite reumatóide, diabetes tipo 1, doenças inflamatórias intestinais, miocardite, tireoidite, uveíte, erythromatosis lúpus e miastenia são órgãos específicos doenças auto-imunes que afetam mais de 5% da população mundial. Embora a etiologia não é conhecida e uma cura ainda não é suficiente, o uso de ervas e suplementos alimentares está a aumentar em pacientes com doenças auto-imunes, principalmente porque elas são eficazes, baratos e relativamente seguro. A curcumina é um composto polifenólicos isolados do rizoma da planta Curcuma longa do que tem sido tradicionalmente usado para dor e cicatrização de feridas. Estudos recentes têm mostrado que a curcumina melhora a esclerose múltipla, artrite reumatóide, psoríase, doença inflamatória intestinal em modelos humanos e animais. A curcumina inibe essas doenças auto-imunes, regulando as citocinas inflamatórias, como IL-1beta, IL-6, IL-12, TNF-alfa e IFN-gama e associados JAK-STAT, AP-1 e NF-kappaB vias de sinalização em células do sistema imunológico. Embora os efeitos benéficos dos nutracêuticos são tradicionalmente obtidos através do consumo alimentar em níveis baixos por longos períodos de tempo, o uso de compostos ativos purificados, como a curcumina em doses mais elevadas para fins terapêuticos é necessário cuidado extremo. Uma compreensão precisa da dose eficaz, quantidade segura e mecanismo de ação é necessária para o uso de curcumina em tratamento de doenças auto-imunes humanas.  Adv Exp Med Biol. 2007;595:425-51

CONSUMO DE GORDURA ESTÁ RELACIONADO A INCIDÊNCIA DE CÂNCER DE PÂNCREAS


Foram analisados ​​prospectivamente a associação entre a ingestão de gordura, os subtipos de gordura e alimentos fontes de gordura e câncer do pâncreas exócrino no Instituto Nacional de Saúde-AARP , uma grupode 308.736 homens e 216.737 mulheres que completaram um questionário de freqüência de 124 itens de alimentos em 1995-1996. Hazard ratio (HR) e 95% de intervalo de confiança (IC) foram calculados usando modelos riscos proporcionais de Cox de regressão, com ajuste para o consumo de energia, tabagismo, índice de massa corporal e diabetes.RESULTADOS: Durante um seguimento médio de 6,3 anos, 865 homens e 472 mulheres foram diagnosticadas com câncer de pâncreas exócrino (45,0 e 34,5 casos por 100 000 pessoas-ano, respectivamente). Após o ajuste multivariável e combinação de dados para homens e mulheres, o risco de câncer de pâncreas foi diretamente relacionada com a ingestão de gordura total (a mais elevada vs quintil mais baixo, 46,8 vs 33,2 casos por 100 000 pessoas-ano, HR = 1,23, IC 95% = 1,03 para 1,46, P (tendência) = 0,03), gordura saturada (51,5 vs 33,1 casos por 100 000 pessoas-ano, HR = 1,36, IC 95% = 1,14-1,62; P tendência () <0,001) e gordura monoinsaturada (46,2 vs 32,9 casos por 100 000 pessoas-ano, HR = 1,22, IC 95% = 1,02-1,46; P tendência () = 0,05), mas não gordura poliinsaturada. As associações foram mais fortes de gordura saturada de alimentos de origem animal (52,0 vs 32,2 casos por 100 000 pessoas-ano, HR = 1,43, IC 95% = 1,20-1,70; P (tendência) <.001); carne especificamente, o consumo de vermelho e produtos lácteos foram ambos estatisticamente associados com maior risco de câncer de pâncreas (HR = 1,27 e 1,19, respectivamente). CONCLUSÃO:  Os individuos que consumiam mais gordura tiveram 23% mais chance de desenvolver câncer de pâncreas sendo que se a gordura fosse saturada o risco era de 36% porém se fosse gordura animal o indice aumentava para 43%.
J Natl Cancer Inst. 2009 15 de julho, 101 (14) :972-3.



BETAÍNA E OS EFEITOS NA SAÚDE



A betaína é distribuída amplamente em animais, plantas e microorganismos, e rica em fontes alimentares incluindo frutos do mar, especialmente invertebrados marinhos (1%), gérmen ou farelo de trigo (1%); e espinafre (0.7%). O principal efeito fisiológico da betaíne é como um osmólito e como doador de radicais metil (transmetilação). Como um osmólito, a betaína protege células, proteínas, e enzimas de estresse ambiental (ex. alta salinidade ou extrema temperatura). Como um doador de radicais metil, a betaína participa do ciclo da metionina – primariamente no fígado e rins humanos. O consumo inadequado de grupos metil leva a hipometilação em vias muito importantes, incluindo: 1)distúrbio no metabolismo de proteínas hepáticas (metionina) determinado pela alta concentração de homocisteína plasmática e diminuição das concentrações de S-adenosilmetionina, e 2)metabolismo inadequado das gorduras hepáticas, o que leva a esteatose (acumulação de gordura) e conseqüentemente dislipidemias. Esta alteração no metabolismo hepático pode contribuir para várias patologias, incluindo doenças coronarianas, cerebrais, hepáticas e vasculares. A betaína tem mostrado proteger órgãos internos, melhorar os fatores de risco de doenças vasculares, e aumentar a performance. Dados do conteúdo da betaína em alimentos estão sendo desenvolvidos para relacionar com estudos populacionais. O crescimento corporal mostra que a betaína é um importante nutriente para a prevenção de doenças crônicas.
Am J Clin Nutr, 80(3):539-549, 2004.

domingo, 1 de maio de 2011

DIABETES E PREVENÇÃO COM ANTIOXIDANTES


Cerca de 90% dos diabéticos desenvolve problemas de visão ao longo da vida, alerta especialista
A retinopatia diabética causa alterações na retina e pode ser tratada através da medicina ortomolecular

Uma das principais causas de cegueira no mundo é derivada da diabetes. A chamada retinopatia diabética afeta a grande maioria dos diabéticos. Segundo J.H.Tamburini, especialista em Oftalmologia do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, após 10 anos de diabetes, a retinopatia atinge cerca de 50% dos pacientes e após 30 anos o índice sobe para 90%.

"A retinopatia diabética é uma alteração na retina. Os olhos possuem uma camada nervosa interna que possui a maior concentração de oxigênio do corpo humano, sendo por isto, o local onde os efeitos iniciais da doença se manifestam sob diversas formas", explica.

No diabetes ocorre um fenômeno conhecido como glicação, ligação da glicose com proteínas importantes que dá origem a produtores de radicais livres, que agridem o DNA - principal estrutura das nossas células.

"As lesões no DNA acabam gerando doenças. Todo o sistema vascular é comprometido, em especial os pequenos vasos, situados nos olhos, coronárias e rins. No caso da retina, o exame oftalmológico é capaz de denunciar estas alterações", esclarece o especialista.

A retina é uma camada de prolongamento dos nervos dos olhos, nos quais as células receptoras - que percebem a luz e enviam as imagens para o cérebro - ficam alojadas. "Ao serem lesionados, os vasos sanguíneos da retina podem vazar fluído ou sangue, causando distorções ou borrar as imagens que chegam ao cérebro. O diabetes também pode fazer com que haja um crescimento excessivo dos vasos em um momento mais avançado da doença", aponta o médico.

Os sintomas da retinopatia diabética variam conforme o estágio da doença, mas os principais são visão borrada, flashes, moscas volantes e perda repentina da visão. "A oftalmologia, numa visão muito especializada sem levar em conta que o olho faz parte de um todo, oferece ao paciente a aplicação de raio laser, que melhora temporariamente a evolução da doença, sendo que, como se trata de uma energia, ao atravessar o cristalino precipita as proteínas do mesmo e acelera a evolução da catarata", alerta.

Segundo Tamburini, é possível reverter às lesões nos olhos e em toda microcirculação dos órgãos sem o uso do raio laser. "Com a evolução da medicina ortomolecular e seus poderosos antioxidantes, utilizados sob forma de manipulação ou mesmo na forma intravenosa, podemos resolver o problema. Mas isso só é possível na fase não proliferativa do diabetes. Em fases mais adiantadas também podem ocorrer melhoras, porém em menores proporções", afirma.

Além de não prejudicar os olhos, a medicina ortomolecular ainda traz muitas vantagens em relação ao laser. Ela melhora todo o sistema vascular, estabiliza a doença, não desenvolve precocemente a catarata e não lesa as células sadias. "Nós recomendamos a medicação venosa e os anti-angiogênico por via oral para 
complementar o tratamento e aumentar a ação benéfica das substâncias utilizadas", acrescenta.


Fonte: Zero Hora
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