CHÁ VERDE E CÂNCER

 

Galato de epigalocatequina (EGCG), é um componente do chá verde e mostrou induzir a apoptose de células de câncer de próstata por inibição enzimatica da FAS ( ácido graxo sintetase),  que se encontra manifestada  em diversos cânceres malignos humanos.

Apesar de inúmeros estudos apontarem o efeito anticâncer  seu  mecanismo de ação não está totalmente elucidado.  A capacidade e induzir à morte das células cancerosas decorre da inibição da FAS uma das possíveis vias, o que foi demonstrado em  extrato de fígado de frango, testes também foram realizados em células de câncer de prostata. Int J Cancer 2003;106:856-862.

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RED YEAST RICE - REDUTOR DE COLESTEROL NATURAL

Foi avaliado o efeito hipolipemiante de Red Yeast Rice (Monascus purpureus) obtido a partir do arroz  sobre os lipídios séricos em pacientes com hiperlipidemia, e avaliar sua segurança e relatar eventos adversos e acompanhar com exames clínicos.

Foi realizado  estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado. No total de 79 pacientes (idade 23-65 anos) com uma linha de base média lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) nível de 5,28 mmol / l (203,9 mg / dl)receberam uma dose duas vezes por dia de placebo ou Red Yeast Rice durante 8 semanas.

Na terapia com red year rice ocorreu redução de LDL-C em 27,7%, colesterol total em 21,5%, triglicérides em 15,8% e de apolipoproteína B por 26,0%. 

Concluiu-se que o Red Yeast Rice reduziu significativamente o LDL-C, colesterol total, triglicerídeos e apolipoproteína B, e foi bem tolerado em pacientes com hiperlipidemia. No entanto, este estudo só fornece dados de um ensaio de 8 semanas e de longo prazo dados de segurança e eficácia são necessários. Eur J Endocrinol. 2005 Nov;153(5):679-86.

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VITAMINA D E DISMENORREIA

Artigo publicado pela Associação Americana Médica no Journal Archives of Internal Medicine demonstra um resultado interessante  no emprego do tratamento da dismenorréia primária(cólica uterina dolorosa acompanhada por outros sintomas), com uma única simples dose  elevada de vitamina D3 oral, reduz a dor durante um período de dois meses .

O trabalho foi conduzido na Universidade de Messina na Itália e teve participação de quarenta mulheres entre 18 e 40 anos que relataram pelo menos quatro períodos dolorosos ao longo dos seis meis anteriores e cujas os níveis de soro de 25-hidroxivitamina D eram inferiores a 45 nanogramas por mililitro. Vinte e cinco participantes foram administrados doses elevadas de vitamina d  5 (cinco) dias antes do ínicio do seus ciclo menstrual seguinte enquanto o restante recebeu placebo. Os pacientes foram acompanhadas ao longo do tempo.

Os maiores benefícios foram observados entre aqueles que relatam o maior nível de dor no início do estudo. Os autores explicam que a vitamina D diminui citocinas pró-inflamatórias e regula a expressão de genes envolvidos na via de prostaglandina, reduzindo a atividade dos metabólitos inflamatórios.

Se confirmados em estudos randomizados estes resultados de suplementação teremos uma nova opção de tratamento importante nos transtornos de dor menstrual. 

Archives of Internal Medicine 

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