quarta-feira, 14 de outubro de 2020

ALCACHOFRA NA MELHORA DA ESTEATOSE HEPÀTICA (GORDURA NO FÍGADO)


Participaram do estudo 90 pacientes que apresentam esteatose hepática (gordura no fígado) que é uma doença hepática gordurosa muito comum e potencialmente tratável.

O extrato de Alcachofra tem mostrado potencial hepatoprotetor, este estudo buscou constatar se o seu uso poderia beneficiar esses pacientes.

A resposta do tratamento foi avaliada por ultrassom com Doppler hepático e enzimas hepáticas. Ao final do estudo ocorreu aumento do fluxo sanguíneo hepático, redução do tamanho fígado, melhora de colesterol total, LDL e triglicérides. Esta suplementação mostrou resultados positivos aos pacientes. Phytother Res . 2018 Jul;32(7):1382-1387


terça-feira, 21 de janeiro de 2020

SUPLEMENTAÇÃO DE L CARNITINA NA RECUPERAÇÃO APÓS O EXERCÍCIO




Com base na sua função de oxidação de ácidos graxos e no aumento energético a L-Carnitina foi estudada como suporte ergogênico para potencializar os efeitos do exercício em atletas.

Estudos anteriores  já demonstravam efeitos positivos no desempenho físico como
aumento no consumo de oxigênio e maior potência. Estudos mais recentes apontam melhora na recuperação pós-exercício.

A L-carnitina tem demonstrado alívio da lesão muscular e reduz marcadores de dano celular e formação de radicais livres com redução de atenuação da dor muscular. 

Estudos em pessoas mais velhas apontam que a ingestão de L- carnitina pode estimular o aumento da massa muscular acompanhada por uma diminuição no peso corporal e uma fadiga física e mental reduzida. 

Com evidência em estudos atuais em modelo experimental, sugere-se um papel da L-carnitina na prevenção da degradação de proteínas musculares associada à idade e na regulação da homeostase mitocondrial. Nutrientes . 2018 mar; 10 (3): 349.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

A PERIODONTITE ESTÁ SENDO LIGADA AO APARECIMENTO DO ALZHEIMER, DIZ ESTUDO



Estudos tem mostrado o Porphyromonas gingivalis  patógeno chave na periodontite crônica,  com forte presença no cérebro de pacientes com doença de Alzheimer.

Enzimas tóxicas desta bactérias também foram identificadas no cérebro de pacientes com Alzheimer e os níveis se correlacionaram com a patologia da proteína  Tau e da Ubiquitina. 

A exposição de p. gingivalis em roedores resultou em colonização cerebral e aumento da produção de Aβ 1-42 , um componente das placas amilóides. 
Com o intuito de bloquear a neurotoxicidade dessas enzimas projetamos e sintetizamos inibidores de moléculas pequenas visando as gengivas. 

A inibição de Gengipina reduziu a carga bacteriana de P. gingivalis estabelecido infecção cerebral, bloqueou a produção de Aβ 1-42 , reduziu a neuro inflamação e resgatou neurônios no hipocampo. 

Os dados coletados indicam que os inibidores da gengipina podem ser valiosos para o tratamento da colonização e neuro degeneração do cérebro de P. gingivalis na doença de Alzheimer.

REFERÊNCIA:
Dominy SS  et al., Porphyromonas gingivalis in Alzheimer's disease brains: Evidence for disease causation and treatment with small-molecule inhibitorsSci Adv. 2019 Jan 23;5(1):eaau3333. doi: 10.1126/sciadv.aau3333. eCollection 2019 jan.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

SUPLEMENTAÇÃO COM VITAMINA B12 E ÁCIDO FÓLICO ASSOCIADA A EXPOSIÇÃO SOLAR MELHORA VITILIGO


O objetivo deste estudo foi avaliar a hipótese de que o ácido fólico e a vitamina B12 associados a exposição solar poderiam ser úteis no tratamento do vitiligo.

       Cem pacientes com vitiligo foram tratados com ácido fólico oral e vitamina B12 após serem informados de que a exposição solar poderia melhorar a repigmentação.

Os pacientes  foram orientados a manter um registro de exposição ao sol no verão e no inverno. 

Repigmentação clara ocorreu em 52 pacientes, incluindo 37 que expuseram a pele ao sol de verão e 6 que usaram lâmpadas UVB no inverno. 

A repigmentação foi mais evidente em áreas expostas ao sol, onde 38% dos pacientes haviam notado repigmentação parcial durante os meses de verão. A repigmentação total foi observada em 6 pacientes. 

     A disseminação do vitiligo parou em 64% dos pacientes após o tratamento. A suplementação de ácido fólico e vitamina B12 combinada com a exposição solar pode induzir a repigmentação melhor do que as vitaminas ou a exposição solar sozinha



Referência: Juhlin L, Olsson MJ. Improvement of vitiligo after oral treatment with vitamin B12 and folic acid and the importance of sun exposure. Acta Derm Venereol. 1997 Nov;77(6):460-2

quarta-feira, 6 de junho de 2018

SEGURANÇA E EFICÁCIA DA ACARBOSE NO TRATAMENTO DO DIABETES EM PACIENTES CHINESES, SEGUNDO ESTUDO


Acarbose é um inibidor  da enzima  (α-glicosidase) que é comumente empregado controle da glicemia pós-prandial.  
Os pacientes chineses consomem uma dieta oriental típica, que é caracterizada por uma alta ingestão de grãos integrais, legumes, verduras, frutas e peixes. Esses hábitos alimentares permitem que a acarbose seja amplamente utilizada na República Popular da China. 
Diversos artigos demonstraram que o uso de acarbose como monoterapia teve efeitos similares como outros agentes anti-diabeticos na diminuição da hemoglobina glicada (HbA1c) e nos níveis de glicose no sangue, e a acarbose em combinação com outras drogas anti-diabéticas pode reduzir ainda mais o sangue glicose e diminuir a amplitude média das excursões glicêmicas. 

O estudo concluiu que a acarbose é segura e bem tolerada e está associada a uma baixa incidência de efeitos adversos gastrointestinais; é bem aceito para o tratamento do diabetes em pacientes chineses. Acarbose é uma opção viável para uso como terapia inicial em pacientes chineses com Diabetes tipo 2 recém-diagnosticados.

Referência
Ele K  , Shi JC  , Mao XM  .Segurança e eficácia da acarbose no tratamento do diabetes em pacientes chineses. Ther Clin Risk Manag. 30 de junho de 2014 

terça-feira, 5 de junho de 2018

MELATONINA HORMÔNIO DO SONO PODE AJUDAR NO CONTROLE DA GLICEMIA EM DIABÉTICOS, DIZ ESTUDO



No ser humano a síntese e secreção da melatonina ocorrem no período noturno, sob o comando do ciclo circadiano. Estando disponível a melatonina exerce seus efeitos por meio de ligação com determinados receptores.

O que ficou evidenciado tanto in vivo quanto in vitro, é que a secreção de insulina pelas ilhotas pancreáticas (células do pâncreas) ocorre de forma circadiana por atuação da ação da melatonina nos receptores de melatonina presentes neste órgão induzindo uma mudança de fase nas células aumentando a captação da glicose no músculo esquelético como no tecido adiposo.  


A consequência desta evidência sugere que o distúrbio no sistema circadiano interno induz a intolerância à glicose e a resistência insulínica que teoricamente poderia ser restaurado pela reposição de melatonina. Para pacientes diabéticos dependendo do resultado de novos estudos pode constituir uma nova ferramenta terapêutica no controle da glicemia.

Referência :Shweta Sharma et al.,  O papel da melatonina em diabetes: implicações terapêuticas.Arco. Endocrinol. Metab. Vol.59 no.5 

sábado, 2 de junho de 2018

LACTOBACILUS REUTERI AJUDA A REDUZIR COLICA EM BEBÊS, DIZ ESTUDO


Foi investigado o Lactobacillus reuteri para o tratamento de cólicas infantis em bebês canadenses amamentados em comparação com o placebo.
Um estudo científico realizado envolvendo 52 crianças com cólicas, de acordo com os critérios Wessel modificados, que foram atribuídos ao acaso para receber Lactobacillus reuteri (n= 24 ) ou placebo (n = 28) durante 21 dias. 
Os tempos diários de choro foram registrados em um diário estruturado e os questionários maternos foram concluídos para monitorar as alterações nos sintomas de cólica infantil e eventos adversos.
O tempo médio do choro  em todo o estudo foi significativamente mais baixo entre os bebês com cólica no grupo probiótico em comparação com os bebês no grupo placebo
A administração de Lactobacillus reuteri  atenuou os sintomas de cólica, reduzindo os tempos de choro  em lactentes canadenses amamentados com cólica. 

Referência

Chau K et al.,Probiotics for infantile colic: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial investigating Lactobacillus reuteri DSM 17938. J Pediatr. 2015 Jan;166(1):74-8

Postagens mais antigas Página inicial

TIRE SUAS DÚVIDAS

Blog Archive

Visitantes

Total de visualizações