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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

ACIDO URSÓLICO (LIFESOLIC) EFEITOS NO MÚSCULO E NA SAÚDE


O ácido ursólico, um tipo de ácido carboxílico triterpenoide pentacíclico purificado de plantas naturais, pode promover o desenvolvimento do músculo esquelético e queima de gordura.

FORÇA E RESISTENCIA

Um estudo realizado teve como objetivo medir os efeitos do treinamento de resistência (TR) com/sem ácido ursólico no desenvolvimento do músculo esquelético. Dezesseis homens saudáveis (idade, 29.37±5.14 anos; IMC = 27.13±2.16 kg/m) foram aleatoriamente atribuídos aos grupos de TR (n = 7) ou TR + ácido ursólico (TR + AU = 9). 

Ambos os grupos completaram 8 semanas de intervenção consistindo em 5 conjuntos de 26 exercícios, com 10 a 15 repetições a 60 – 80% de 1 repetição máxima e um intervalo de descanso de 60 a 90 segundos entre os conjuntos, realizados 6 vezes por semana. 

Ácido ursólico ou placebo foram ingeridos 1 cápsula 3 vezes ao dia via oral por 8 semanas. A gordura corporal foi significativamente diminuída (p<0,001) no grupo TR + AU, apesar dos níveis do peso corporal, IMC, glicose, insulina e a massa corporal magra continuarem o mesmo. IGF-1 e irisina foram significativamente aumentadas comparadas com os níveis basais no grupo TR + AU (p<0,05). 

Extensão máxima esquerda e direita(p<0,01), flexão direita (p<0,05), e flexão esquerda (p<0,001) foram significativamente aumentados em relação aos níveis da linha de base no grupo de TR + AU. Estas descobertas sugerem que a elevação induzida de Irisina pelo Ácido ursólico pode ser útil como um agente para a melhoria da força muscular do durante o Treinamento de resistência.  Korean J Physiol Pharmacol. 2014 out; 18 (5): 441-6. 


REJUVENESCIMENTO DO MÚSCULO

O Ácido Ursólico (AU) é um componente lipofílico, que é altamente encontrado em frutas. AU tem algumas características, das mais importantes é seu efeito anabólico sobre os músculos esqueléticos, que por sua vez tem um papel de destaque no processo de envelhecimento. 

O estudo teve como objetivo analisar se o Acido Ursólico aumenta biomarcadores antienvelhecimento (SIRT1 e PGC-1α) nas células satélites isoladas, para preparar o caminho para a proliferação de células satélites in vitro. Os resultados revelaram que AU elevou a expressão de SIRT1 e PGC-1α genes.

Em uma segunda parte do estudo, os autores tinham como objetivo entender se é possível generalizar os resultados in vitro para in vivo. Para isso, um estudo foi concebido para investigar os efeitos do AU sobre o estado de energia celular em modelos animais.

Os autores observaram que o AU diminuiu as taxas de energia celular, tais como ATP (3 vezes) e ADP (18 vezes). No que diz respeito ao papel do AU no gasto energético e como um biomarcador antienvelhecimento, pode-se perguntar para esclarecer o rejuvenescimento do músculo esquelético, bem como a proliferação de células satélites e neomiogênese.

Os resultados ilustraram que Acido Ursólico impulsionou a neomiogênese através do aumento do número de células satélite. Os resultados indicaram que AU através do aumento da expressão de mioglobina acompanhado com transformador da glicólise do estado oxidativo e fibras musculares de contração lenta.

Os autores concluíram que o Acido Ursólico pode ser considerado como um potencial candidato para o tratamento de condições patológicas associadas com a atrofia e disfunção muscular, incluindo a atrofia do músculo esquelético, a esclerose lateral amiotrófica (ALS), sarcopenia e doenças metabólicas dos músculos.Hipóteses Med. 2015 Jul; 85 (1): 1-6.


REFERÊNCIA

Bang HS  et al., A elevação induzida pelo ácido ursólico da irisina sérica aumenta a força muscular durante o treinamento de resistência em homens. Korean J Physiol Pharmacol. 2014 out; 18 (5): 441-6. 
Bakhtiari N  et al., .O ácido ursólico melhora o envelhecimento do fenótipo metabólico através da promoção do rejuvenescimento do músculo esquelético. Hipóteses Med. 2015 Jul; 85 (1): 1-6. 






quinta-feira, 27 de julho de 2017

COENZIMA Q10 REDUZ MARCADORES INFLAMATÓRIOS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA, DIZ ESTUDO



A esclerose múltipla é uma doença neurodegenerativa imunomediada do sistema nervoso central e estudos recentes mostram que os processos inflamatórios estão altamente associados à neurodegeneração no cérebro. 

O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da suplementação de coenzima Q10 em marcadores inflamatórios e anti-inflamatórios em pacientes com esclerose.

Estudo clínico  foi realizado em 48 pacientes com esclerose e suplementação de Coenzima q10 com coleta de amostras de sangue para marcadores inflamatórios. (Fator de necrose tumoral, Interleucina-6 e MMP-9.

A suplementação de Coenzima Q10 sugere uma diminuição dos marcadores inflamatórios (TNF-α, IL-6 e MMP-9) em pacientes com esclerose múltipla.

REFERENCIA

Sanoobar H , ET AL., A suplementação de coenzima Q10 melhora os marcadores inflamatórios em pacientes com esclerose múltipla: um ensaio clínico randomizado controlado com placebo e duplo. Nutr Neurosci. 2015 maio; 18 (4): 169-76.

domingo, 22 de janeiro de 2017

PEAK-ATP - ADENOSINA TRIFOSFATO MELHORA FORÇA MUSCULAR, E REDUZ FADIGA, DIZ ESTUDO


O ATP (Adenosina 5 trifosfato) é uma das principais fontes de energia intracelular, portanto participa do funcionamento de todos os órgãos. Além disso, estudos comprovam que na forma de suplemento, ele potencializa os efeitos gerados na atividade física.

Peak ATP® é uma molécula que se tornou alvo de diversas publicações que sugerem sua eficácia no aumento da força, incremento da massa muscular e também na redução da fadiga por acelerar a recuperação pós treino. 

Um estudo publicado pela Nutrition & Metabolism mostrou que a administração diária de Peak ATP® durante 12 semanas favoreceu o ganho de massa magra em adultos praticantes de atividade física anaeróbica (Gráfico 1). Ratchmacher, et al (2012) observou em seu estudo que a mesma dose na administrada do Peak ATP® aumentou a força muscular e reduziu a fadiga com apenas duas semanas de uso do suplemento. 

O resultado dos estudos clínicos comprova a importância da suplementação do Peak ATP® não apenas em atletas e adultos praticantes de atividade física, mas também em idosos que têm a mesma prática de exercício, porém com grande propensão em perder massa muscular devido a sarcopenia.

Referência:
Agteresch, H. J. et al. Drugs, 58: 211-232, 1999.
Diz, J. B. M et al. Rev Bras Geriatr Gerontol, 18(3): 665-78, 2015.
Jager, R. et al. J Int Soc Sports Nutr, 11: 28, 2014.
Nelson, D,L. e COX, M. M. 506-42, 2014.
Rathmacher, J. A. et al. J Int Soc Sport Nutr, 9: 48, 2012.
Rosenmeier, J. B.; Hansen, J.; Gonzales-Alonso, J. J Physiol, 558: 351-65, 2004.
Sprague R. E et al. Acta Physiol, 202: 285-292, 2011.
Wilson, J. M. et al. Nutr Metab, 10:57, 2013.

Ind

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

ANTIOXIDANTES NA ESCLEROSE MÚLTIPLA




A esclerose múltipla é uma doença imuno-mediada, com inflamação e neurodegeneração contribuindo para a desmielinização e lesão axonal neuronal. 

As terapias atuais são dirigidos para a modulação da resposta imune; no entanto, há evidências crescentes de que o estresse oxidativo é um componente importante na patogênese da esclerose múltipla. 

O ambiente inflamatório em lesões desmielinizantes é propício para a geração de espécies reativas de oxigênio.  Como o peroxinitrito e superóxido são altamente tóxico.

modelos animais de MS, os produtos como o peroxinitrito e superóxido são formados que são altamente tóxicos para as células. 

Existem vários exemplos de possíveis efeitos benéficos a partir de vários antioxidantes em modelo experimental de eslcerose.

Apesar destes resultados promissores em modelo animal com o uso de vitamina C e E são necessários ensaios clínicos em doentes com esclerose múltipla.


Referência: Mai J1, Sørensen PS, Hansen JC.High dose antioxidant supplementation to MS patients. Effects on glutathione peroxidase, clinical safety, and absorption of selenium. Biol Trace Elem Res. 1990 Feb;24(2):109-17.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

VITAMINA D NAS DOENCAS AUTO-IMUNES




A vitamina D é freqüentemente prescrita por reumatologistas para prevenir e tratar a osteoporose. Várias observações têm mostrado que a vitamina D inibe processos pró-inflamatórios através da supressão da atividade aumentada de células imunes que tomam parte na reação auto-imune. 

Além disso, provas recentes sugerem que a suplementação de vitamina D pode ser terapeuticamente benéfica, particularmente para patologias auto-imunes mediadas por Linfócitos. 

Alguns relatórios sugerem que a vitamina D possa ser preventiva em certos distúrbios tais como a esclerose múltipla e diabetes tipo 1. 

Parece que a vitamina D tenha atravessado os limites do metabolismo do cálcio e tornou-se um fator significativo para um número de funções fisiológicas, especificamente como um inibidor biológico de hiperatividade inflamatória.

Referência: Arnson Y 1, Amital H , Shoenfeld Y .Vitamin D and autoimmunity: new aetilogical and therapeutic considerations. Ann Rheum Dis. setembro de 2007; 66 (9): 1137-1142.



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