A INJEÇÃO PERCUTÂNEA DE
ETANOL (IPE) tem sido empregada há muitos anos como um tratamento alternativo
no controle de diversas patologias benignas e malignas.
Este tratamento pode ser um alternativa para pacientes com lesões na tireóide que mesmo com indicação cirúrgica se recusam a fazê-lo ou para aquele que possuam alto risco cirúrgico.
No caso de lesões cis ticas benignas da tireóide a preferência é pela injeção de etanol. Para lesões autônomas são encaminhadas para o radioiodo ou cirúrgico.
No impedimento dessas possibilidades a opção é a injeção percutanea de etanol.
Já os
portadores de lesões nodulares da tireóide submetidos ao tratamento
esclerosante com etanol em nosso ambulatório são geralmente pacientes idosos,
com lesão nodular única ou um nódulo dominante em um bócio multinodular.
Em nossa opinião, todas as modalidades terapêuticas devem ser consideradas
diante de um paciente portador de um nódulo tireóideo.
O desaparecimento quase total
ou a redução de mais de 50% do volume da lesão nodular cística pode ser obtida
em 72% a 95% dos casos.
A
determinação dos resultados a longo prazo poderá confirmar a sua indicação como
uma forma de tratamento eficaz e segura para as lesões nodulares benignas da
tireóide e talvez também para lesões malignas que não captam radioiodo em
pacientes cuja cirurgia está contra-indicada.
Referência
Camargo R. Y. A. de , Tomimori, E. K. Injeção Percutânea de Etanol Dirigida
pelo Ultra-Som no Tratamento dos Nódulos Tireóideos. Arq. Bras.
Endocrinol. Metab. Vol. 42 nº 4 agosto
1998
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