terça-feira, 5 de dezembro de 2017

ALTA DOSE DE VITAMINA D VERSUS BAIXA DOSE E SEU IMPACTO NA PRESSÃO ARTERIAL


Suspeita-se que a  deficiência de vitamina D está associada ao início e à progressão da hipertensão e doenças cardiovasculares. 

Contudo, os mecanismos relacionados ao risco aumentado de doenças cardiovasculares com deficiência de Vitamina D permanece desconhecido.

Buscamos avaliar o efeito da ingestão de vitamina D em altas doses versus baixa dose em marcadores de rigidez arterial em adultos com deficiência da respectiva vitamina em 40 adultos com pré-hipertensão.

As doses elevadas de vitamina D diminuíram o índice de aumento e a pressão em 12,3 ± 5,3% e 4,0 ± 1,5 mmHg , respectivamente. No entanto, estas diminuições na rigidez arterial não foram associadas com aumentos na 25-hidroxivitamina do soro durante 6 meses . 

Referência Zaleski, A. et al. High-Dose versus Low-Dose Vitamin D Supplementation and Arterial Stiffness among Individuals with Prehypertension and Vitamin D Deficiency. Disease MarkersVolume 2015 (2015), Article ID 918968, 7 pages


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Injeção percutânea de etanol dirigida pelo ultra–som no tratamento dos nódulos tireóideos


A INJEÇÃO PERCUTÂNEA DE ETANOL (IPE) tem sido empregada há muitos anos como um tratamento alternativo no controle de diversas patologias benignas e malignas. 

Este tratamento  pode ser um alternativa para pacientes com lesões na tireóide que mesmo com indicação cirúrgica se recusam a fazê-lo ou para aquele que possuam alto risco cirúrgico.

No caso de lesões cis ticas benignas da tireóide a preferência é pela injeção de etanol. Para lesões autônomas são encaminhadas para o radioiodo ou cirúrgico.

No impedimento dessas possibilidades a opção é a injeção percutanea de etanol.


Já os portadores de lesões nodulares da tireóide submetidos ao tratamento esclerosante com etanol em nosso ambulatório são geralmente pacientes idosos, com lesão nodular única ou um nódulo dominante em um bócio multinodular.

Em nossa opinião, todas as modalidades terapêuticas devem ser consideradas diante de um paciente portador de um nódulo tireóideo. 

O desaparecimento quase total ou a redução de mais de 50% do volume da lesão nodular cística pode ser obtida em 72% a 95% dos casos.

A determinação dos resultados a longo prazo poderá confirmar a sua indicação como uma forma de tratamento eficaz e segura para as lesões nodulares benignas da tireóide e talvez também para lesões malignas que não captam radioiodo em pacientes cuja cirurgia está contra-indicada.

Referência

Camargo R. Y. A. de , Tomimori, E. K. Injeção Percutânea de Etanol Dirigida pelo Ultra-Som no Tratamento dos Nódulos Tireóideos. Arq. Bras. Endocrinol.  Metab. Vol. 42 nº 4 agosto 1998

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

SILÍCIO ORGÂNICO NA PELE, UNHA E CABELOS EM MULHERES COM PELE DANIFICADA



A exposição crônica da pele à luz do sol provoca danos no tecido conjuntivo subjacente com uma perda de elasticidade e firmeza. O silício (Si) foi sugerido para ter uma função importante na formação e manutenção do tecido conjuntivo na forma de  ácido ortossilícico( "Silício orgânico") é uma forma biodisponível de silício que se verificou aumentar a concentração de hidroxiprolina na derme. 

O efeito do Silício orgânico na pele, unhas e cabelos foi investigado em um estudo duplo cego, randomizado, controlado por placebo. Cinquenta mulheres com pele facial foto danificada foram administrados por via oral,  Silício orgânico/dia durante 20 semanas (n = 25) ou placebo (n = 25). métodos não invasivos foram utilizados para avaliar microrrelevo pele (antebraço), hidratação (antebraço) e anisotropia mecânica (testa).

A concentração de soro de Si foi significativamente mais elevada após uma suplementação de 20 semanas em indivíduos com  Silício orgânico em comparação com o grupo placebo.

Parâmetros de aspereza da pele aumentaram no grupo do placebo (Rt: + 8%; RM: + 11%; Rz: + 6%), mas diminuíram no grupo Silício orgânico (Rt: -16%; RM: -19%; Rz: -8%). 

A mudança na rugosidade da linha de base foi significativamente diferente entre os grupos silício orgânico e placebo para Rt e Rm. 

A fragilidade do cabelo foram significativamente menor após 20 semanas no grupo  Silício orgânico em comparação com escores de base. 

A ingestão oral de silício orgânico durante as 20 semanas resulta em um efeito positivo significativo sobre a superfície da pele e propriedades mecânicas da pele, e em fragilidade do cabelo e das unhas. 

Referência

Barel A, et al.,  Effect of oral intake of choline-stabilized orthosilicic acid on skin, nails and hair in womem with photodamaged skin. Arch Dermatol Res.2005 Oct;297(4):147-53.

domingo, 10 de setembro de 2017

PANTETINA, REDUZ HIPERLIPIDEMIA EM PACIENTES RENAIS TRANSPLANTADOS, DIZ ESTUDO


A hiperlipidemia é uma complicação comum em transplante renal  e medicação
hipolipemiante tem muitos efeitos secundários e pode interferir com a terapia imunossupressora. Foram recrutados 92 pacientes, sendo que, 27 (29,3%) destes foi detectado hiperlipidemia. 

Durante dois meses, ela foi prescrita hipolipemiantes dieta, sendo eficaz em 5 pacientes. No restante pantetina 22 pacientes, foi usado substância fisiológica, que é a forma biologicamente ativa do ácido pantotênico.

A redução de colesterol foi mais pronunciada em quatro e seis meses de tratamento, sem influenciar na taxa de HDL-colesterol.

Os resultados sugerem que a pantetina comporta-se como um hipolipemiante eficaz e bem tolerado em transplante renal, sem afetar a função renal, sem interferência com a terapia imunossupressora.

Referência
A. SÁNCHEZ, JA HERRERO, F. COL, A. BARRIENTOS, F. TORNERO, M. MACIÁ Hiperlipidemia em transplante renal. O tratamento com pantetina Nephrology (Madr.) 1995; 15: 68-73

domingo, 27 de agosto de 2017

ÁLCOOL PERÍLICO AJUDA NO TRATAMENTO DO CÂNCER CEREBRAL E DE PULMÃO




Pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) propõe a inalação de álcool perílico, substância extraída de frutas cítricas, para o combate da doença, esse método não substitui os tratamentos tradicionais.


O álcool perílico, que já foi testado em mais de 600 pacientes do Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, deve ser inalado durante 15 minutos, quatro vezes ao dia para interferir no crescimento da célula cancerígena que ocorre a cada 6 horas.


O estudo, teve início há mais de 20 anos em parceria com a Universidade da Carolina do Sul, Estados Unidos, com resultados. As indicações atuais são para câncer cerebral e câncer de pulmão



O QUE É O ÁLCOOL PERÍLICO - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF

Fabricado pela Farmácia do Hospital Universitário António Pedro em Niterói/RJ



CÂNCER CEREBRAL- REDUÇÃO TUMOR DE 9 CM PARA 1CM e 4 MM EM 6 MESES



CÂNCER DE PULMÃO

Estudo em laboratório demonstrou que o uso do Álcool perilico nas primeiras 48 horas destruiu cerca de 60,17%  da células cancerosas ou seja acabou com  sua viabilidade de sobrevivência com ativação de mecanismos naturais de destruição de células doentes (Apoptose).

Referência

FISCHER et al., EFEITO DO ÁLCOOL PERÍLICO NA EXPRESSÃO GÊNICA DE CÉLULAS DE ADENOCARCINOMA DE PULMÃO HUMANO.  Jornal Brasileiro de Pneumologia Numero 2005 Vol, 31 nº 6.









segunda-feira, 21 de agosto de 2017

ACIDO URSÓLICO (LIFESOLIC) EFEITOS NO MÚSCULO E NA SAÚDE


O ácido ursólico, um tipo de ácido carboxílico triterpenoide pentacíclico purificado de plantas naturais, pode promover o desenvolvimento do músculo esquelético e queima de gordura.

FORÇA E RESISTENCIA

Um estudo realizado teve como objetivo medir os efeitos do treinamento de resistência (TR) com/sem ácido ursólico no desenvolvimento do músculo esquelético. Dezesseis homens saudáveis (idade, 29.37±5.14 anos; IMC = 27.13±2.16 kg/m) foram aleatoriamente atribuídos aos grupos de TR (n = 7) ou TR + ácido ursólico (TR + AU = 9). 

Ambos os grupos completaram 8 semanas de intervenção consistindo em 5 conjuntos de 26 exercícios, com 10 a 15 repetições a 60 – 80% de 1 repetição máxima e um intervalo de descanso de 60 a 90 segundos entre os conjuntos, realizados 6 vezes por semana. 

Ácido ursólico ou placebo foram ingeridos 1 cápsula 3 vezes ao dia via oral por 8 semanas. A gordura corporal foi significativamente diminuída (p<0,001) no grupo TR + AU, apesar dos níveis do peso corporal, IMC, glicose, insulina e a massa corporal magra continuarem o mesmo. IGF-1 e irisina foram significativamente aumentadas comparadas com os níveis basais no grupo TR + AU (p<0,05). 

Extensão máxima esquerda e direita(p<0,01), flexão direita (p<0,05), e flexão esquerda (p<0,001) foram significativamente aumentados em relação aos níveis da linha de base no grupo de TR + AU. Estas descobertas sugerem que a elevação induzida de Irisina pelo Ácido ursólico pode ser útil como um agente para a melhoria da força muscular do durante o Treinamento de resistência.  Korean J Physiol Pharmacol. 2014 out; 18 (5): 441-6. 


REJUVENESCIMENTO DO MÚSCULO

O Ácido Ursólico (AU) é um componente lipofílico, que é altamente encontrado em frutas. AU tem algumas características, das mais importantes é seu efeito anabólico sobre os músculos esqueléticos, que por sua vez tem um papel de destaque no processo de envelhecimento. 

O estudo teve como objetivo analisar se o Acido Ursólico aumenta biomarcadores antienvelhecimento (SIRT1 e PGC-1α) nas células satélites isoladas, para preparar o caminho para a proliferação de células satélites in vitro. Os resultados revelaram que AU elevou a expressão de SIRT1 e PGC-1α genes.

Em uma segunda parte do estudo, os autores tinham como objetivo entender se é possível generalizar os resultados in vitro para in vivo. Para isso, um estudo foi concebido para investigar os efeitos do AU sobre o estado de energia celular em modelos animais.

Os autores observaram que o AU diminuiu as taxas de energia celular, tais como ATP (3 vezes) e ADP (18 vezes). No que diz respeito ao papel do AU no gasto energético e como um biomarcador antienvelhecimento, pode-se perguntar para esclarecer o rejuvenescimento do músculo esquelético, bem como a proliferação de células satélites e neomiogênese.

Os resultados ilustraram que Acido Ursólico impulsionou a neomiogênese através do aumento do número de células satélite. Os resultados indicaram que AU através do aumento da expressão de mioglobina acompanhado com transformador da glicólise do estado oxidativo e fibras musculares de contração lenta.

Os autores concluíram que o Acido Ursólico pode ser considerado como um potencial candidato para o tratamento de condições patológicas associadas com a atrofia e disfunção muscular, incluindo a atrofia do músculo esquelético, a esclerose lateral amiotrófica (ALS), sarcopenia e doenças metabólicas dos músculos.Hipóteses Med. 2015 Jul; 85 (1): 1-6.


REFERÊNCIA

Bang HS  et al., A elevação induzida pelo ácido ursólico da irisina sérica aumenta a força muscular durante o treinamento de resistência em homens. Korean J Physiol Pharmacol. 2014 out; 18 (5): 441-6. 
Bakhtiari N  et al., .O ácido ursólico melhora o envelhecimento do fenótipo metabólico através da promoção do rejuvenescimento do músculo esquelético. Hipóteses Med. 2015 Jul; 85 (1): 1-6. 






OS EFEITOS DA DO AMINOÁCIDO L CARNITINA NA GLICEMIA EM PACIENTES DIABÉTICOS


O objetivo do presente estudo é avaliar os efeitos da L-carnitina sobre a absorção de glicose e a oxidação mediada por insulina em pacientes diabéticos de tipo II e comparar os resultados com os controles saudáveis.
Quinze pacientes diabéticos tipo II e 20 voluntários saudáveis ​​foram submetidos a uma braçadeira hiperinsulinêmica euglicêmica de curto prazo  com infusão constante simultânea de L-carnitina ou solução salina.
Foram analisados ​​glicose plasmática, insulina, ácidos graxos não esterificados (NEFA) e níveis de lactato. A excreção urinária de nitrogênio foi calculada para avaliar a oxidação proteica.
A absorção de glicose do corpo inteiro foi significativamente (p <0,001) maior com L-carnitina do que com solução salina nos dois grupos investigados . A oxidação da glicose aumentou significativamente apenas no grupo diabético 
Em pacientes diabéticos de tipo II, o lactato plasmático diminuiu significativamente durante a infusão de L-carnitina em comparação com solução salina.
A Conclusão foi de que a infusão constante de L carnitina melhora a sensibilidade a insulina em pacientes diabéticos resistentes à insulina, bem como melhora do perfil de absorção de glicose em pacientes considerados normais.
Referência
Mingrone et al. A L-carnitina melhora a disposição de glicose em pacientes diabéticos tipo 2. J Am Coll Nutr. 1999 fev; 18 (1): 77-82.


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