A fibromialgia é caracterizada por dor generalizada e fadiga crônica de etiologia desconhecida. Para avaliar o papel do estresse oxidativo nesta desordem, foram medidos os níveis plasmáticos de ubiquinone-10, ubiquinol-10, colesterol livre , ésteres de colesterol , e ácidos graxos livres em pacientes com fibromialgia juvenil (n = 10) e em indivíduos saudáveis (n = 67).
Níveis de Colesterol livre e Esteres de colesterol foram significativamente aumentados nos pacientes com fibromialgia em comparação com os controles, sugerindo a presença de hipercolesterolemia nesta doença.
Contudo o nível plasmático de ubiquinol-10 foi significativamente reduzida e que sugere que a fibromialgia está associada com a deficiência de coenzima Q10 e aumento do stress oxidativo .
Além disso, o nível de plasma de acidos graxos livres (gorduras) foi significativamente maior e o teor de ácidos gordos poli-insaturados (PUFA), gordura saúdavel foi significativamente menor nos pacientes com fibromiagia quando comparado ao grupo saúdavel (controle), sugerindo uma maior dano oxidativo no tecido juvenil dos pacientes com fibromialgia.
Curiosamente, a suplementação com ubiquinol em pacientes com fibromialgia durante 12 semanas resultou em um aumento nos níveis de coenzima Q10 e ainda ocorreu redução do colesterol e frações.
A suplementação com Ubiquinol também melhorou a pontuação de fadiga crônica, medida pela Escala de Fadiga Chalder.
Referência
Miyamae T et al., Increased oxidative stress and coenzyme Q10 deficiency in juvenile fibromyalgia: amelioration of hypercholesterolemia and fatigue by ubiquinol-10 supplementation. Redox Rep. 2013;18(1):12-9
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