sábado, 20 de maio de 2017

INGESTÃO DE VITAMINA D E CÁLCIO REDUZ MENOPAUSA PRECOCE, DIZ ESTUDO


A menopausa precoce, definida como a cessação da função ovariana antes dos 45 anos de idade, afeta cerca de 10% das mulheres e está associada a maior risco de doença cardiovascular, osteoporose e outras condições.

Poucos fatores de risco modificáveis ​​para menopausa precoce foram identificados, mas dados emergentes sugerem que a ingestão elevada de vitamina D pode reduzir o risco.

Um recente estudo realizado pela Escola de Saúde Pública e Ciências da Saúde da Universidade de Massachusetts Amherst, nos Estados Unidos, mostra que o consumo de lacticínios, por conterem vitamina D e cálcio , é uma boa maneira de prevenir a menopausa precoce.

Mulheres que aos 40 anos têm um maior índice destes dois micronutrientes apresentam um menor risco de ter menopausa logo aos 45 anos, o que, por si só, já contribui para um menor risco de vários tipos de patologias associadas à menopausa precoce, como é o caso das doenças cardiovasculares, da osteoporose e do declínio cognitivo.

Participaram da análise mais de cem mil enfermeiras norte-americanas por um período de duas décadas. A vitamina D é um dos nutrientes que mais contribui para o balanço hormonal, enquanto o cálcio contribui não só para uns ossos mais fortes, como também na saúde  em geral.

No que toca à vitamina D, ter os níveis adequados deste micronutriente equivale a um risco de menopausa precoce 17% menor, enquanto o cálcio representa uma redução do risco em 13% o que contribui para uma redução dos efeitos da menopausa precoce.

Referência

Alexandra C Purdue-Smithe  et al.,  Vitamina D e ingestão de cálcio e risco de menopausa precoce  Am J Clin Nutr ajcn145607 ; 10/05/2017.
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