quarta-feira, 20 de julho de 2011

SELÊNIO E PRÉ-ECLAMPSIA



Nós executamos um estudo piloto, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo. Um total de 166 mulheres grávidas primigestas, as que estavam no primeiro trimestre de gravidez foram randomizadas para receber selênio (n=83; desistentes, n=22) ou um placebo (n=83; desistentes, n=19) por dia até o parto. A incidência de pré-eclampsia, concentrações séricas de selênio, perfil lipídico e proteína C-reativa de alta sensibilidade foram avaliados no basal e ao término do estudo. A suplementação com selênio não foi associado com qualquer efeito colateral maior informado e foi associada com um aumento significante nas concentrações séricas médias de selênio a termo (p < 0.001).

 Em contraste, concentrações séricas médias de selênio permaneceram inalteradas no grupo controle (p = 0.63). A incidência de pré-eclampsia foi mais baixa no grupo de selênio (n = 0) que no grupo controle (n = 3), embora este não fosse estatisticamente significante (p > 0.05).

Depois do tratamento, a pressão sanguínea sistólica e diastólica, colesterol total, triglicerídeos, colesterol da lipoproteína de baixa densidade e de alta densidade, e proteína C-reativa de alta sensibilidade foi aumentado significativamente em ambos os grupos comparados com níveis pré-tratamento (p < 0.05). Nossos achados indicam que a suplementação de selênio em mulheres grávidas pode ser associado com uma mais baixa frequência de pré-eclampsia. Taiwan J Obstet Gynecol 2010;49(2):181–187.
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