domingo, 22 de janeiro de 2012

EFEITO INIBITÓRIO DO LEITE MATERNO SOBRE A INEFETIVIDADE DA VACINA ORAL CONTRA O ROTAVÍRUS


Vacinas contra o rotavírus oral, têm sido menos imunogênica e eficaz entre crianças em países pobres em desenvolvimento em comparação com renda média e países industrializados, por razões que não estão ainda completamente esclarecidas. Avaliamos se a atividade neutralizante de leite materno pode diminuir o título do vírus da vacina e explicar essa diferença in vitro.
Amostras de leite materno foram coletados de mães que estavam amamentando bebês de 4 a 29 semanas de idade na Índia (N = 40), Vietnã (N = 77), Coreia do Sul (N = 34), e os Estados Unidos (N = 51). Examinamos o leite materno para rotavírus específicos IgA e atividade neutralizantes contra três cepas de vacina contra o rotavírus-RV1, RV5 G1, 116E e imunoensaios enzimáticos usando. O efeito inibitório do leite materno em RV1 foi examinado por um ensaio de redução de placa.
O Leite materno de mulheres indianas tiveram o maior IgA e títulos neutralizantes contra todos os três cepas vacinais, enquanto menor, mas comparável mediana IgA e títulos neutralizantes foram detectados no leite materno de mulheres coreanas e vietnamitas, e as menores foram observadas em títulos de mulheres americanas. Atividade neutralizante foi maior contra os 2 cepas da vacina de origem humana, RV1 e 116E.

Quanto menor imunogenicidade e eficácia de vacinas contra o rotavírus em países pobres em desenvolvimento poderia ser explicada, em parte, por títulos mais altos de IgA e atividade neutralizante no leite materno consumido por seus filhos no momento da imunização que pode efetivamente reduzir a potência da vacina. Estratégias para superar este efeito negativo, como retardar a amamentação no momento da vacinação, deve ser avaliada.
Pediatr Infect Dis J. 2010 Oct; 29 (10) :919-23
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